A Psicologia tradicional trouxe explicações para diversos distúrbios e graças aos estudos consistentes que foram realizados, tratamentos e até curas para inúmeros desses problemas foram conquistados, possibilitando que pessoas extremamente infelizes ficassem menos infelizes. E o foco maior era nos problemas, nas doenças. Alguns estudiosos como Martin Seligman, Nancy Etcoff, Dan Gilbert e Mihaly Csikszentmihalyi observaram que não havia estudos sobre o que poderia ser feito para apoiar pessoas funcionais a se sentirem mais realizadas, mais produtivas e mais felizes. E foi isso que levou esses profissionais a trabalharem com que se conhece hoje como Psicologia Positiva. Esta vertente tem 3 objetivos principais:
1) Trabalhar tanto com os pontos fortes do ser humano quanto com suas fraquezas
2) Cuidar de desenvolver os pontos fortes além de consertar os danos
3) Fazer a vida de pessoas comuns mais gratificante e promover talentos
2) Cuidar de desenvolver os pontos fortes além de consertar os danos
3) Fazer a vida de pessoas comuns mais gratificante e promover talentos
A Psicologia Positiva, ao contrário da Psicologia Tradicional (cujo foco são distúrbios e patologias), tem como foco tudo aquilo que torna o ser humano saudável, feliz e produtivo. – Martin Seligman
Foi criado assim um manual com a classificação dos pontos fortes e virtudes. Existem diversos assessments (testes) que permitem a medição do nível de felicidade, emoções positivas e flow, como os disponíveis gratuitamente no site Authentic Happiness. Ao longo das pesquisas efetuadas, descobriu-se que as pessoas extremamente felizes não são as que tem mais dinheiro, ou as mais bonitas, ou as mais religiosas. E sim as pessoas consideradas mais sociais – que tem mais amigos, tem um bom relacionamento amoroso etc. E aqui cabe relembrar a fórmula da felicidade: ainda que nossa genética não contribua para sermos felizes (50%) nem as circunstâncias em que vivemos (10%) temos condições de escolhermos ser felizes (40%).
O pensamento positivo pode vir naturalmente para alguns, mas também pode ser aprendido e cultivado. Mude seus pensamentos e você mudará seu mundo. – Norman Vincent Peale
Uma vida feliz e mais plena não consiste somente de um maior número de emoções positivas, mas também com mais engajamento (flow), relacionamentos mais positivos, significado (propósito) e realização – PERMA. Existem muitos exercícios, estudados e com sua eficácia validada cientificamente, que facilitam o aumento da nossa felicidade. Um deles refere-se a escrever uma carta de gratidão para uma pessoa que é importante para nós e ler esta carta pessoalmente para esta pessoa (veja o vídeo A Ciência da Felicidade).
Quando o bem-estar é gerado porque mobilizamos nossas forças e virtudes, nossas vidas ficam impregnadas de autenticidade.- Martin Seligman
Cada um de nós tem um caráter único, e podemos ter uma vida mais significativa, bem sucedida e feliz quando focamos no desenvolvimento de nosso caráter. Essa informação é reforçada pelos estudos realizados por Christopher Peterson e Martin Seligman que deram origem ao livro “Forças de Caráter e Virtudes”. Foram identificadas assim as 6 virtudes universais e as 24 forças de caráter que as compõe. Cada um de nós tem uma combinação única dessas qualidades que nos definem de certa forma. E quanto mais compreendemos e desenvolvemos essas forças, mais chances de sermos mais felizes criamos. No site do VIA Institute é possível fazer o teste que apresenta nossas forças de assinatura, aquelas forças que utilizamos com mais naturalidade e que podem alavancar nossa felicidade se as utilizarmos de modo mais consciente. Aqui você pode avaliar gratuitamente as suas forças.
A ação nem sempre traz felicidade, mas não existe felicidade sem ação. – Willian James
Com essas informações disponíveis, fica o convite, ou melhor, o desafio: o que você pode fazer hoje para garantir a sua felicidade? Quais são as suas forças e como você pode desenvolvê-las?
Ser feliz pode ser uma escolha e a responsabilidade é de cada um!
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