quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Quais os limites da minha atuação profissional?

                  Venho observando há algum tempo a postura de alguns profissionais quanto aos limites de suas atribuições  e penso que já passa da hora de refletir sobre essa questão. Sabemos que ninguém motiva ninguém, uma pessoa é naturalmente motivada ou não, entretanto, entre uma postura e outra existe uma infinidade de possibilidades. No mundo globalizado em que a exigência de  profissionais com perfil proativo e inovador prevalece, não tem lugar para pessoas que delimitam seu espaço de atuação sem abertura para inserir novos processos de trabalho, novas responsabilidades e naturalmente, novas perspectivas. 
              A impressão que passa é de que criticar é a função mais aceita e disputada na atualidade. "Vestir a camisa" da instituição para a qual trabalhamos soa como ingenuidade para muitos desses profissionais para os quais reclamar parece uma válvula de escape bastante útil. Penso que um ponto que deve ser tocado com atenção é o fato de que passamos muito tempo no ambiente de trabalho e vestir uma armadura para se defender do outro durante todo o período em que lá estamos, certamente gera uma insatisfação que ultrapassa o âmbito profissional e invade impiedosamente o lado pessoal.    
          Talvez seja o momento de perceber que cortar as amarras que nos limitam, deixar a mediocridade de lado e abrir a mente para novas possibilidades oxigena nosso cérebro e torna a rotina mais satisfatória. Alguns questionamentos podem nortear essa reflexão para tentar entender o que nos limita: Por que me sinto explorado quando me propõem uma atividade diferente dentro do ambiente de trabalho? Trabalho na profissão que escolhi? O que me desagrada  na atividade proposta? existe uma alternativa viável para tal atividade? Possivelmente as respostas para essas perguntas circulam entre outros âmbitos da nossa personalidade que precisam igualmente de atenção e reflexão. 

          Tantas possibilidades existem a cada manhã, por que precisamos nos limitar em um espaço minúsculo de ação, onde o ressentimento transborda e invade nossa vida nos tornando chatos e infelizes?
           Penso que não importa quantos anos temos, não importa se temos muitos anos em determinada função, não importa se temos problemas (todos temos), podemos inovar e nos renovar a cada dia melhorando assim a nossa vida e de todos ao nosso redor.  Fica a dica.
Por Aparecida Cunha

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