Diferentes espaços proporcionam diferentes atividades
Com tanto estímulo audiovisual, as crianças de hoje
não ligam muito para os livros, preferindo os mini-games, vídeo games e
computadores.
A escola tem o papel de desenvolver nos alunos o gosto pela leitura, mantendo uma biblioteca interativa, a fim de chamar a atenção dos estudantes, de proporcionar momentos agradáveis, de contação de histórias, de oficina de teatro, estimulando a criatividade dos mesmos, assim como as descobertas que o mundo literário pode trazer.
Na maioria das escolas, a biblioteca é só mais um espaço de visitas semanais, onde os alunos escolhem um livro e sentam-se individualizados, fazendo a leitura silenciosa do livro escolhido e sendo reforçados quanto à questão do silêncio que se deve manter no local.
Mas será que dessa forma a leitura pode se tornar um elemento agradável e que complementa as aprendizagens do aluno? Ou será apenas mais uma forma rígida de obrigar os alunos a escolherem um livro, que muitas vezes não tem significado para sua vida?
Dentro dessa visão, é preciso repensar a estrutura da biblioteca escolar, a fim de torná-la um espaço de troca de experiências, de novas formas de lidar com a leitura, de circulação do conhecimento - já que nela está um tão rico acervo bibliográfico.
A escola tem o papel de desenvolver nos alunos o gosto pela leitura, mantendo uma biblioteca interativa, a fim de chamar a atenção dos estudantes, de proporcionar momentos agradáveis, de contação de histórias, de oficina de teatro, estimulando a criatividade dos mesmos, assim como as descobertas que o mundo literário pode trazer.
Na maioria das escolas, a biblioteca é só mais um espaço de visitas semanais, onde os alunos escolhem um livro e sentam-se individualizados, fazendo a leitura silenciosa do livro escolhido e sendo reforçados quanto à questão do silêncio que se deve manter no local.
Mas será que dessa forma a leitura pode se tornar um elemento agradável e que complementa as aprendizagens do aluno? Ou será apenas mais uma forma rígida de obrigar os alunos a escolherem um livro, que muitas vezes não tem significado para sua vida?
Dentro dessa visão, é preciso repensar a estrutura da biblioteca escolar, a fim de torná-la um espaço de troca de experiências, de novas formas de lidar com a leitura, de circulação do conhecimento - já que nela está um tão rico acervo bibliográfico.
Para isso, a equipe de professores deverá se reunir
com coordenação e direção da escola, a fim de traçar as novas direções
para a biblioteca, quais os objetivos que pretendem atingir através
desse espaço, sempre voltados para o objetivo principal: fazer com que
os alunos criem o hábito de leitura.
Antes de iniciarem
as alterações no espaço, passeie com os alunos pelo mesmo
questionando-os sobre o que poderia mudar no local, como gostariam que
fosse aquele lugar, pois dessa forma perceberão que a biblioteca ganhará
novo perfil, atribuindo-lhe um novo conceito, que deverá ser trabalhado
em discussões na sala de aula.
Pensar no perfil que se dará à biblioteca também é
fundamental: a divisão dos ambientes, um espaço para contação de
histórias, um mural (varal) para trabalhos baseados em livros, muitos
fantoches, um baú de faz de conta – com fantasias, acessórios, pedaços
grandes de tecidos, utensílios de cozinha, maquiagem – e um pequeno
palco para apresentações, que juntos darão movimento à biblioteca, assim
como tem movimento os jogos eletrônicos e o computador.
Uma aparelhagem de áudio e vídeo também servirá para
enriquecer os trabalhos desenvolvidos no espaço, motivando os alunos a
fazerem pequenas apresentações.
A liberdade do uso do local deve ser trabalhada em
sala de aula, a fim de amenizar a ansiedade e mostrar aos alunos a
importância de serem responsáveis quanto à ordem e à conservação dos
novos materiais, além dos livros.
Nas primeiras visitas os professores devem propor um
roteiro, dividindo a turma em pequenos grupos, de acordo com os espaços
criados na biblioteca. Porém, nas visitas subsequentes, devem deixar a
atividade seguir livremente, a fim de estimular a criatividade dos
alunos.
Durante as visitas à nova biblioteca, o professor
terá o papel de dividir as tarefas com a bibliotecária, orientando os
alunos nas atividades, dividindo de forma justa os materiais,
solicitando a organização dos mesmos antes de bater o sinal para o
término da aula, etc. Mas o fundamental será fazer anotações, relatórios
de como as crianças e os adolescentes estão utilizando o local, até
mesmo registrando suas falas, para serem discutidas depois com a equipe
da escola.
Com isso, os profissionais encontram meios para
qualificar o trabalho, assim como mudam os conceitos dos alunos
(pré-estabelecidos) de um momento na biblioteca da escola. Com certeza, o
prazer pelo ambiente favorecerá o gosto pela leitura e também pelas
diversas atividades que podem ser realizadas no local.
E a biblioteca deixa de ser aquele espaço poeirento, fechado, chato, onde não se pode conversar, ganhando movimento e vida.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Nenhum comentário:
Postar um comentário