Hoje é 08 de março, Dia Internacional
da Mulher... Muitas opiniões existem sobre essa data, algumas provocam risos, outras suscitam lágrimas, tais extremos resultam de
ideologias extremistas que transformam o fato de ser mulher em uma lamentável
condição.
Negar que existem situações
culturais que sobrecarregam as mulheres
e que ainda é preciso avançar muito em busca de igualdade, seria fechar
os olhos para uma realidade palpável na vida de muitas guerreiras.
Vamos combinar que a vida
não está fácil para ninguém, muito menos para nós mulheres. Assumimos jornada dupla, às vezes tripla, desbravamos
os nossos caminhos sem sair do salto com ações e reações peculiares ao sexo
feminino. Peculiares...característica própria, de alguém ou de algo. Sim, temos
características próprias; diversas, divertidas, dramáticas e específicas. E
isso não é ruim, ao contrário, é muito bacana e não podemos negar ou tentar ser
iguais aos homens.
O discurso feminista na
atualidade está completamente perdido em contradições que não fazem sentido
algum. A mulher deve ser empoderada, poderosa, corajosa, forte... Mas não pode
se defender de uma cantada. Nesse momento é fraca e precisa do Estado para intervir
em seu favor. É preciso negar sua
feminilidade, característica natural da espécie, para se igualar aos homens. Será
de fato um ganho, negar a sua essência para alcançar seus direitos? Fala-se
tanto em diversidade e precisamos esquecer o que somos em busca de igualdade?
Precisamos alcançar direitos,
isso é fato e é bacana ser forte o suficiente para lutar por eles. Uma
verdadeira guerreira não precisa de ideologias baratas para demarcar seu
território e fazer valer suas opiniões. Não
estamos em guerra com os homens, somos diferentes e são essas diferenças que
tornam a vida muito mais interessante e desafiadora. Orientação sexual é uma
decisão particular que não nos cabe julgar , cada um que lute pela sua
felicidade de boa , como todos fazemos, o que é legítimo e justo.
Precisamos parar e pensar
sobre nossa compreensão de mundo, observar as informações que inundam os
conteúdos da mídia e fazer escolhas críticas e atentas ao que é real e o que é
produto de uma geração que prega melindres, divisões, e consequentemente
pessoas fracas, agressivas e deprimidas.
Tem muita coisa que nos
entristece nos discursos carregados de ódio e frustrações, mas nós somos bem
maiores que isso. Portanto, no dia de hoje desejo menos mimimi e mais coragem, que
possamos continuar a colorir e perfumar o mundo, amando profundamente, pensando
com discernimento, interagindo intelectualmente, e, sobretudo, sendo felizes e
fazendo feliz quem está ao nosso redor, porque somos poderosas e maravilhosas
em nossa condição de mulher.
Feliz Dia Internacional da
Mulher!
Aparecida Cunha
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