domingo, 24 de março de 2019

Festival Palco Giratório vai levar teatro a 140 cidades até dezembro

Apresentações começam no dia 28 em Natal

22º Festival Palco Giratório vai levar a todo o país mais de 600 apresentações e 1,3 mil oficinas. A meta este ano é alcançar 500 mil espectadores de quase 140 cidades brasileiras até dezembro. As apresentações começam no dia 28 em Natal.
Os 20 grupos artísticos participantes foram selecionados por uma curadoria formada por 30 profissionais do Sesc de todo o Brasil.
Espetáculo Voa, Palco Giratório
Produções voltadas a bebês são novidades este ano. Na foto, o espetáculo Voa Divulgação Rádio Câmara/Direitos Reservados
O Festival Palco Giratório vai até cidades que, muitas vezes, não tem sequer teatro. “Por causa do Palco Giratório, o próprio Sesc se viu impelido a ter espaços mais qualificados para receber espetáculos que, inclusive, desconstruíam a ideia de ter uma área cênica convencional”, explica o gerente de Cultura do Departamento Nacional do Sesc, Marcos Rego.
Por isso, o Palco Giratório escolhe espetáculos que ocupam praças, apartamentos, arenas, circos. “Isso dá para a gente uma mostra multiconfiguracional para a cena contemporânea”, acrescentou.

Artistas

Nesta edição do festival, participam grupos artísticos do Rio de Janeiro, Pernambuco, Distrito Federal, São Paulo, Alagoas, Amapá, Ceará, Rio Grande do Sul, Amazonas e Minas Gerais. A abertura do evento em Natal terá a intervenção musical dos grupos Folia de Rua e Zamberacatu, apresentação do espetáculo Meu Seridó, com a atriz Titina Medeiros do grupo Casa de Zoé (RN), e o show Batuque-se, de Sueldo Soares.

Para bebês

Nesta edição, o espetáculo Voa, direcionado a bebês, será apresentado pelo Coletivo Antônia, do Distrito Federal. Além desse, o Tandan!, da Cia Etc., de Pernambuco, apresentará ao público infantil uma experiência de imersão em dança a partir de estímulos sensoriais. “A gente está apostando muito nessa relação, porque o bebê, além de ter uma outra percepção do mundo e de exigir muita coisa específica, ele também exige a atenção dos pais. Então, é um espetáculo que vai envolver muito mais gente.”
Edição: Talita Cavalcante/Agência Brasil

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