quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Atividades que estimulam a aprendizagem


As crianças com autismo se desenvolvem em um ritmo diferente (quando falamos de aprendizagem).
Por isso, podem precisar de algumas estratégias pedagógicas para aumentar suas habilidades e conseguir aprender de forma mais efetiva.
A boa notícia é que as atividades lúdicas podem ajudar no processo de aprendizagem das crianças com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
Algumas atividades simples podem ser realizadas tanto em casa, quanto na escola.
Lembrando que é importante respeitar os limites e as dificuldades de cada criança e pode ser necessário buscar ajuda de um terapeuta ocupacional para determinar qual é a atividade indicada para cada caso e respeitar as habilidades sensoriais, além do grau do autismo.
Um artigo científico mostrou a importância das brincadeiras em crianças com Transtornos do Espectro do Autismo.
Por meio das atividades lúdicas, elas desenvolvem a questão sensorial, aprendem a ser mais independentes e até diminuem alguns comportamentos repetitivos.
Em seguida, vamos listar algumas atividades que podem ser eficazes.

Jogo da memória

Fácil de jogar, a brincadeira é, de fato, uma forma de estimular a memória de forma lúdica.
Em primeiro lugar, escolha um tema que a criança se interesse e goste para se sentir estimulada a participar da brincadeira – pode ser carrinhos, personagens, frutas, cores etc.
Espalhe as figuras repetidas em uma mesa ou chão e então, estimule a criança a encontrar o par.
Explique as regras do jogo quantas vezes forem necessárias e participe da brincadeira.
Jogos tipo dominó, quebra-cabeças, assim como, cartões para pareamentos e de associações diversas também cumprem o mesmo objetivo.

Atividade de contar histórias

A atividade de leitura de histórias pode estimular a criatividade e imaginação das crianças autistas.
Escolha histórias que prendam a atenção da criança e separe um tempo do dia para contar as histórias preferidas dela.

Com que letra começa os objetos

Recorte algumas letras em papel ou cartolina e separe alguns objetos da casa no local preferido da criança.
Posteriormente, coloque no chão e estimule a criança a descobrir com que letra começa tal objeto.
Essa atividade ajuda na memória e linguagem.

Buscar objetos

Escolha um cômodo da casa e peça para que a criança observe o que está lá.
Depois, mude algo de lugar sem que a criança veja e pergunte se ela sabe onde está determinado objeto.
Essa atividade é indicada para ampliar a noção de espaço da criança.

Atividades ao ar livre

Primordialmente, esses tipos de atividades ajudam as crianças a usar os sentidos.
Escolha um parque para passear e se divertir.
Incentive a criança a brincar com os pés descalços sempre que possível.
Leve os brinquedos prediletos e faça um piquenique com seus alimentos favoritos para tornar essa atividade uma experiência agradável para todos.

Eu me pareço com quem, estimulando a aprendizagem

Deixe a criança folhear revistas, a fim de que, ela procure algumas características físicas semelhantes as delas em estranhos.
Depois, permita que ela faça recortes com uma tesoura sem ponta e realize colagens de pessoas parecidas com ela.
A atividade estimula a psicomotricidade e memória, além disso, aumenta o conhecimento do próprio corpo.

Aprendizagem com pintar e desenhar

Usando tinta e papel as crianças podem criar diversos desenhos nas mais variadas cores.
Antes de mais nada, essa atividade ajuda cada criança a reconhecer as cores e perceber que pode criar novas tonalidades ao misturar as tintas.
É uma forma de estimular a criatividade e a observação.
Por isso, deixe os materiais acessíveis para a criança desenhar sempre que tiver vontade.

Caixas sensoriais

É possível, de fato, criar com uma caixa de papelão um brinquedo bastante simples e uma atividade que estimula os sentidos.
Coloque na caixa objetos com formatos diferentes e tecidos com texturas variadas como botões, massinha, tecidos, brinquedos, entre outros.
Faça com que a criança coloque a mão na caixa e tente adivinhar o que está lá dentro.
 Por Dra. Fabiele Russo/NeuroConecta

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