terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Saiba quais são as habilidades profissionais do momento

Você sabe quais são as habilidades profissionais de maior destaque no momento? Nós contamos

Saiba quais são as habilidades profissionais do momento

Como bem sabemos, as habilidades profissionais pedidas pelo mercado de trabalho mudam conforme os anos passam. Você sabe quais são as principais do momento? Listamos algumas delas a seguir:
PENSAMENTO ESTRATÉGICO
Uma das principais habilidades valorizadas atualmente é o pensamento estratégico . A capacidade de conseguir se organizar e construir estratégias é uma das mais reconhecidas no mercado. Quem dominar o intraempreendedorismo também tem grandes chances de se destacar em meio a outros profissionais.
DOMINAR NOVAS TECNOLOGIAS
Não adianta: ter grande domínio sobre as novas tecnologias é, possivelmente, a habilidade mais importante dos dias de hoje. E, quando falamos de novas tecnologias, estamos falando de conhecimentos profundos envolvendo, inclusive, programação e T.I. Apenas saber utilizar as ferramentas não é mais suficiente, o negócio é entender como elas funcionam.
ENTENDER DE FINANÇAS
Não importa a sua área de atuação, a partir de agora, entender de finanças é fundamental. Você não precisa ter conhecimentos amplos, mas é preciso saber o básico para entender como a empresa funciona da maneira que funciona e como mantê-la com os resultados positivos.
SEJA MULTITASKING
Atualmente, boa parte das habilidades pedidas não são classificadas por área. Espera-se que o profissional conheça de tudo um pouco e seja multitasking, podendo lidar com as mais diferentes e inesperadas situações.
Como bem sabemos, as habilidades profissionais pedidas pelo mercado de trabalho mudam conforme os anos passam. Você sabe quais são as principais do momento? Listamos algumas delas a seguir:
PENSAMENTO ESTRATÉGICO
Uma das principais habilidades valorizadas atualmente é o pensamento estratégico . A capacidade de conseguir se organizar e construir estratégias é uma das mais reconhecidas no mercado. Quem dominar o intraempreendedorismo também tem grandes chances de se destacar em meio a outros profissionais.
DOMINAR NOVAS TECNOLOGIAS
Não adianta: ter grande domínio sobre as novas tecnologias é, possivelmente, a habilidade mais importante dos dias de hoje. E, quando falamos de novas tecnologias, estamos falando de conhecimentos profundos envolvendo, inclusive, programação e T.I. Apenas saber utilizar as ferramentas não é mais suficiente, o negócio é entender como elas funcionam.
ENTENDER DE FINANÇAS
Não importa a sua área de atuação, a partir de agora, entender de finanças é fundamental. Você não precisa ter conhecimentos amplos, mas é preciso saber o básico para entender como a empresa funciona da maneira que funciona e como mantê-la com os resultados positivos.
SEJA MULTITASKING
Atualmente, boa parte das habilidades pedidas não são classificadas por área. Espera-se que o profissional conheça de tudo um pouco e seja multitasking, podendo lidar com as mais diferentes e inesperadas situações.
Como bem sabemos, as habilidades profissionais pedidas pelo mercado de trabalho mudam conforme os anos passam. Você sabe quais são as principais do momento? Listamos algumas delas a seguir:
PENSAMENTO ESTRATÉGICO
Uma das principais habilidades valorizadas atualmente é o pensamento estratégico . A capacidade de conseguir se organizar e construir estratégias é uma das mais reconhecidas no mercado. Quem dominar o intraempreendedorismo também tem grandes chances de se destacar em meio a outros profissionais.
DOMINAR NOVAS TECNOLOGIAS
Não adianta: ter grande domínio sobre as novas tecnologias é, possivelmente, a habilidade mais importante dos dias de hoje. E, quando falamos de novas tecnologias, estamos falando de conhecimentos profundos envolvendo, inclusive, programação e T.I. Apenas saber utilizar as ferramentas não é mais suficiente, o negócio é entender como elas funcionam.
ENTENDER DE FINANÇAS
Não importa a sua área de atuação, a partir de agora, entender de finanças é fundamental. Você não precisa ter conhecimentos amplos, mas é preciso saber o básico para entender como a empresa funciona da maneira que funciona e como mantê-la com os resultados positivos.
SEJA MULTITASKING
Atualmente, boa parte das habilidades pedidas não são classificadas por área. Espera-se que o profissional conheça de tudo um pouco e seja multitasking, podendo lidar com as mais diferentes e inesperadas situações.

Por Universia


SBPC abre inscrições para 69ª Reunião Anual

Com o tema "Inovação - Diversidade - Transformações", o evento será realizado em julho na UFMG, em Belo Horizonte. É possível submeter resumos até o dia 27 de março
Estão abertas as inscrições para a 69ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que será realizada de 16 a 22 de julho de 2017, no campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte (MG). O tema desta edição é "Inovação - Diversidade - Transformações". O prazo para inscrições com submissão de resumos vai até o dia 27 de março, ou enquanto houver vagas. Para aqueles que não desejarem apresentar trabalhos, as inscrições podem ser feitas até o dia 07 de julho.
Todos os resumos aprovados serão incluídos na programação da Sessão de Pôsteres, destinada à apresentação de pesquisas científicas e tecnológicas; experiências e/ou práticas de ensino-aprendizagem; e relatos de casos ou experiências. Podem ser submetidos trabalhos em todas as áreas do conhecimento, por estudantes de graduação ou pós-graduação, docentes de Ensino Superior, pesquisadores e outros profissionais, estudantes e professores da Educação Básica ou Ensino Profissionalizante. Todas as informações sobre o processo de submissão estão disponíveis no site da Reunião Anual.
O valor da inscrição varia de R$ 80,00 a R$ 300,00, dependendo da categoria do inscrito, e dá direito à submissão de um resumo, ao certificado de participação e, ainda, a optar pelo livro impresso da programação com bolsa (por R$ 20,00 adicionais). Com uma taxa extra de R$30,00, o inscrito pode também se matricular em um dos minicursos ofertados durante o evento.
A programação científica desta edição é composta por conferências, mesas-redondas, encontros, sessões especiais, minicursos e sessões de pôsteres. Também são realizadas outras atividades, como a SBPC Jovem (exposição voltada para estudantes do ensino básico e público em geral), a ExpoT&C (mostra de ciência e tecnologia), a SBPC Cultura (apresentação de atividades artísticas regionais e discussões sobre temas relacionados a artes e cultura), a SBPC Afro indígena (conferências e mesas-redondas que abordam esta temática) e, encerrando o evento, teremos mais uma edição do Dia da Família na Ciência. Na semana que antecede a Reunião Anual, será realizada a SBPC Educação, com atividades voltadas para a atualização de professores do ensino fundamental e médio.
A Reunião Anual
A SBPC, criada em 1948, é uma entidade voltada à defesa do avanço científico e tecnológico e do desenvolvimento educacional e cultural do Brasil. Atualmente, 133 sociedades científicas – em todas as áreas do conhecimento - são associadas à SBPC, que conta com cerca de 5 mil sócios ativos.
A cada ano, a Reunião Anual da SBPC é realizada em um estado brasileiro, sempre em universidade pública. O evento reúne milhares de pessoas – cientistas, professores e estudantes de todos os níveis, profissionais liberais e visitantes. Além de autoridades e gestores que são formuladores de políticas públicas para ciência e tecnologia no País.
As reuniões anuais da SBPC têm, concomitantemente, os objetivos de debater políticas públicas nas áreas de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação e de difundir os avanços da Ciência nas diversas áreas do conhecimento para toda a população.
Para mais informações:  www.sbpcnet.org.br/belohorizonte.
Por Vivian Costa – Jornal da Ciência


segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Método de estudo é indispensável para ter um bom rendimento escolar

mãe ensinando filha

Parece óbvio, mas muitos pais e educadores, ainda que concordem com o título deste artigo, não trabalham juntamente a seus filhos ou alunos a definição de métodos e processos de estudo que, uma vez consolidados e executados de forma regular, permitam as crianças e adolescentes obter os resultados que buscam atingir em suas atividades e avaliações escolares.
Mas qual método de estudo é o melhor para meu filho ou alunos?
O primeiro passo para se definir uma metodologia ou sistema de ensino mais apropriado para uma criança, pré-adolescente ou adolescente começa necessariamente pelo conhecimento prévio desta pessoa. Inicialmente se preocupe em fazer uma avaliação prévia na qual responda questões como as que seguem: [esta é apenas uma amostragem. Sinta-se à vontade para criar outras conforme a necessidade e de acordo com a faixa etária de seus alunos].
- Quem é o aluno?
- Como ele procede em sala de aula?
- A leitura é uma prática regular para esta criança ou adolescente?
- Por quanto tempo este estudante consegue focar em suas atividades de estudo?
- Quais são suas principais dificuldades? Em que tem mais facilidade?
- Há incentivo em casa para os estudos?
- Os ambientes para realização de estudos, pesquisas ou tarefas é adequado?
- A família acompanha a criança ou monitora o adolescente quanto a tarefas e estudos?
- Existem acordos e compromissos quanto ao estudo diário e a entrega regular de tarefas?
- A família define que a criança ou adolescente tem que inicialmente resolver suas tarefas e estudos para depois brincar, acessar a internet, assistir televisão ou realizar outras práticas de seu interesse?
Iniciar a definição de uma metodologia de estudos personalizada para seu filho(a) ou aluno(a) não pode prescindir de uma avaliação prévia do estudante que permita a você pensar as alternativas disponíveis para criar a rotina de estudos e trabalhos escolares dele(a).
A partir do momento que você tenha respostas para estas perguntas o próximo passo é definir compromissos e rotinas que sejam adequadas e possíveis para cada estudante. Crianças menores, por exemplo, alunos que estão cursando o 3º ano do ensino fundamental devem ter cargas menores ou mais espaçadas em relação as atividades para eles previstas. Adolescentes que estão se preparando para o ENEM ou vestibulares já tem maturidade e capacidade maior de foco o que lhes permite se organizar para jornadas mais longas de estudo.
O que se imagina é que a carga vá sendo gradualmente aumentada de ano para ano, dentro dos ciclos básicos de formação escolar. O apoio dos pais é essencial nos primeiros anos e, aos poucos, vai passando de uma ação mais próxima para um monitoramento e acompanhamento a distância na medida em que a criança amadurece e passa para a pré-adolescência.
Na adolescência os processos precisam estar consolidados o que dará para a família a impressão de que não é preciso mais acompanhar os passos de seus filhos. Não é verdade. A dispersão nesta idade, de grande alteração biológica por conta dos hormônios, é muito comum e irá pedir aos pais ou responsáveis que estejam por perto, questionando e cobrando comprometimento por parte de seus filhos.
Os anos iniciais de estudo no ciclo fundamental devem contar com ações regulares por parte dos pais como:
- Verificar agendas e cadernos de seus filhos junto com as crianças para saber o que há de tarefas e compromissos escolares.
- Sentar junto com a criança, em locais arejados, bem iluminados, sem distrações e orientar os estudos com dicas sobre por onde começar, definir pequenas pausas necessárias quando a criança se mostrar distante ou distraída, auxiliar quando tiver dúvidas (mas não fazer as atividades no lugar do aluno), mostrar como se faz uma pesquisa, explicar o que as palavras nos enunciados significam para que a criança saiba o que está sendo pedido são ações importantes juntamente a crianças que estão entre o 1º e o 5º ano.
- Quando há a migração para o ciclo 2 do Ensino Fundamental e surgem as diferentes matérias e professores é preciso ajudar os alunos em seu processo de organização. As práticas anteriores irão lhes dar segurança, mas é comum que, com tantos livros e compromissos, eles se percam um pouco. Neste sentido, ter uma agenda organizada irá ajudar muito os alunos. Anotar ali, diariamente, as tarefas, avaliações e projetos escolares irá facilitar a hora de estudos.
- Tendo ensinado seu filho a utilizar a agenda, passe a acompanhar seus estudos de forma regular, ou seja, com hora marcada, de preferência no horário alternado em relação as aulas regulares. Se as aulas são de manhã, depois do almoço, tendo descansado um pouco, o aluno terá entre 1 e 2 horas para resolver seus estudos. Não é só resolver tarefas propostas por diferentes professores o que o aluno deve fazer. É preciso revisar as matérias. Fazer anotações, registros das explicações durante as aulas ajuda muitos deles, neste sentido é preciso estar atendo e vencer a preguiça ou o deboche dos colegas. Durante os estudos, na medida em que alternar de matemática para geografia ou de história para inglês o aluno deve fazer uma pausa de 10 a 15 minutos para ir ao banheiro ou comer alguma coisa para, desta forma, migrar entre as diferentes áreas do conhecimento sem ficar confuso ou estressado durante esta mudança.
- Estudar em grupo, em qualquer faixa etária é demandado pelos professores. É preciso, no entanto, que a reunião não se torne um momento de tanta descontração que os trabalhos propostos não sejam realizados. Estipular metas mínimas de realização, sabendo dividir os participantes em relação as atividades para obter o melhor resultado final e, que todos saibam tudo o que foi feito é importante e pode necessitar do apoio de um adulto, principalmente quando as crianças são alunos dos primeiros anos do ensino fundamental.
- Outra importante ação para melhorar o desempenho escolar de seu filho ou de seus alunos é aumentar o acervo cultural deles oferecendo ou pedindo atividades que tenham como foco o contato com filmes, jornais, revistas, livros, poesias, músicas, visitas a museus, peças teatrais ou recursos selecionados criteriosamente na internet. Isso é de suma importância e o ideal é que seja trabalhado de forma lúdica, para ensejar o apreço pela cultura e a percepção de que aquilo que está sendo apresentado é algo de valor, que agrega conteúdo, gera argumento, permite crescimento e ajuda nos estudos regulares.
Quanto mais cedo começar, melhor, no entanto, na medida em que vão ficando mais velhos, avançando para o ensino médio, isso se torna ainda mais fundamental, tanto para sua formação plena quanto para o mais imediato, os exames de admissão na universidade.
Por João Luís de Almeida Machado/Planeta Educação

20 nanofranquias para começar um negócio com menos de R$ 20 mil

Se você tem o sonho de abrir um negócio, mas tem pouco dinheiro, confira algumas opções de nanofranquias que exigem um investimento inicial baixo

 

Franquias

São Paulo – Com tanta gente em busca de emprego e com o sonho de abrir o próprio negócio, um modelo de franquia virou moda no mercado: as nanofranquias, que exigem um investimento inicial de no máximo 20 mil reais. Em muitas delas, os empreendedores trabalham de casa, mas  têm todo o suporte da franqueadora.
EXAME.com selecionou 20 exemplos de nanofranquias para que você analise com calma a ideia. É possível escolher marcas de diversas áreas, de alimentação a crédito, de turismo a limpeza de carros.
Todas as informações foram fornecidas pelas próprias franqueadoras. Confira abaixo 20 alternativas de nanofranquias para abrir o próprio negócio:

1. R$ 9,9 mil – Light Food Way

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(Light Food Way/Divulgação)
A rede especializada em alimentação saudável Light Food Way possui modelos de franquia delivery e home based. A marca está no mercado desde 2013, tem cinco unidades e pretende abrir mais 30 em 2017. A empresa projeta faturamento médio mensal de 15 mil reais por unidade.
Investimento inicial: 9.900 reais
Prazo de retorno: 10 a 12 meses

2. R$ 14,9 mil – MTCred

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(MTCred/Divulgação)
A empresa especializada em crédito consignado MTCred foi fundada em 2008 e tem 34 franquias. A marca pretende atingir 110 unidades em 2017 e faturamento médio mensal de 80 mil reais.
Investimento inicial: 14.990 reais
Prazo de retorno: 4 a 8 meses

3. R$ 3 mil – Will Go Viagens e Intercâmbios

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(Will Go)
A Will Go Viagens e Intercâmbios vende intercâmbios que misturam cursos de inglês e passeios em Las Vegas e na Disney, entre outros destinos, no modelo home based. A empresa está no mercado desde 2015, tem sete unidades em operação e quer chegar a 31 franquias em 2017. A promessa de faturamento médio é de 5 mil reais por mês.
Investimento inicial: 3 mil reais
Prazo de retorno: 3 meses

4. R$ 3,5 mil  – Ncars

ncars
(Ncars/Divulgação)
A franquia de limpeza automotiva a seco Ncars foi fundada no ano passado, tem seis unidades e pretende chegar a 600 em 2017. A marca estima faturamento mensal de 3.500 reais.
Investimento inicial: 3.490 reais
Prazo de retorno: 3 meses

5. R$ 10 mil – The Voucher

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(Grupo VA/Divulgação)
A franquia The Voucher é uma rede especializada em cupons de desconto via aplicativo, do Grupo VA, que está no mercado de microfranquias há oito anos. A marca tem 12 franquias, além da unidade própria, e pretende chegar a 50 em 2017. Com modelo home based, a franquia projeta faturamento mensal entre 1.400 reais e 14.500 reais, conforme o número de clientes.
Investimento inicial: 10 mil reais a 20 mil reais
Prazo de retorno: 6 meses

6. R$ 7,5 mil  – Jan-Pro

jan-pro
(Jan-Pro/Divulgação)
A rede especializada em serviços de limpeza de ambientes comerciais Jan-Pro é norte-americana e chegou ao Brasil em 2011. A marca tem 230 unidades em operação, pretende inaugurar 50 franquias este ano e promete faturamento a partir de  1.250 reais por mês.
Investimento inicial: 7,5 mil reais
Prazo de retorno: 12 a 18 meses

7. R$ 10 mil –  Ecovoltaica

ecovoltaica
(Ecovoltaica/Divulgação)
A franquia de energia fotovoltaica Ecovoltaica vende um sistema para residências e empresas que gera a própria energia solar e reduz a conta de luz. A empresa tem três unidades, quer chegar a 100 até 2018 e promete faturamento médio entre 100 mil reais e 150 mil reais por mês.
Investimento inicial: 10 mil reais (home office) ou 20 mil reais (escritório comercial)
Prazo de retorno: 3 meses

8. R$ 9,9 mil – Conserta Express

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(Conserta Express/Divulgação)
A Conserta Express é uma franquia de profissionais que realizam pequenos reparos em residências, como pintura e troca de resistência de chuveiro. A marca estreou em 2012, tem seis unidades e pretende abrir mais duas este ano. A empresa projeta faturamento entre 7 mil reais e 15 mil reais por mês.
Investimento inicial: 9.900 reais
Prazo de retorno: 3 a 6 meses

9. R$ 9,9 mil – CooperKap

cooperkap
(Cooper Kap/Divulgação)
A franquia de tapetes personalizados para empresas existe desde 1977, mas entrou para o franchising em 2015. A marca tem 110 unidades e quer abrir mais 200 até o final do ano. O faturamento médio mensal dos franqueados é de 4.900 reais por mês.
Investimento inicial: 9.900 reais
Prazo de retorno: 6 meses

10.  R$ 12,5 mil – Violletta

A franquia Violletta vende roupas na casa de clientes. A marca foi criada no ano passado, tem quatro franqueadas e quer chegar a 35 em 2017. A empresa projeta faturamento médio mensal de 12 mil reais, sem revendedores, e de 40 mil reais, com revendedores.
Investimento inicial: 12.500 reais
Prazo de retorno: 8 a 12 meses

11. R$ 5 mil – Kiip

kiip
(Kiip/Divulgação)
A franquia de lavagem de veículos Kiip foi fundada em 2014 e tem 172 unidades, algumas fixas e outras móveis. A marca quer ter mais 50 unidades em 2017 e projeta faturamente médio entre 7 mil reais e 30 mil reais por mês.
Investimento inicial: 4.999 reais a 15.900 reais
Prazo de retorno: 6 a 9 meses

12. R$ 14,9 mil – NTW Contabilidade

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(NTW Contabilidade/Divulgação)
A marca de escritórios de contabilidade e gestão empresarial NTW Contabilidade tem quatro nanofranquias no modelo home office e passou a trabalhar com franquias em 2010. A rede pretende chegar a 100 unidades home office até o final do ano.
Investimento inicial: 14,900 reais
Prazo de retorno: 6 a 12 meses

13. R$ 5 mil – Encontre Sua Viagem

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(Encontre sua viagem/Divulgação)
A Encontre Sua Viagem é uma rede de franquias especializada em serviços de turismo e tem cerca de 500 unidades, mais da metade no modelo home office. A empresa projeta faturamento médio mensal de 50 mil reais.
Investimento inicial: 5 mil reais (home office)
Prazo de retorno: 3 a 12 meses

14. R$ 7 mil – Acqio

acqio
(Acqio/Divulgação/20 nanofranquias para começar um negócio com menos de R$ 20 mil)
A Acqio Franchising  é uma rede de franquias com foco em pagamentos eletrônicos. A empresa abriu em 2015, tem cerca de 540 unidades e promete faturamento médio mensal de 11 mil reais.
Investimento inicial: 6.990 reais
Prazo de retorno: 6 a 8 meses

15. R$ 10 mil – Delivery Much

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(Delivery Much/Divulgação)
O site para pedidos de comida online se tornou uma franquia em 2015 e hoje tem 74 unidades. A empresa pretenda chegar a 200 franquias em 2017.
Investimento inicial: 20 mil reais
Prazo de retorno: 12 meses

16.  R$ 6 mil – CI Intercâmbio e Viagem

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(CI Intercâmbio e Viagem/Divulgação)
Fundada em 1988, a agência de viagens CI Intercâmbio e Viagem tem 100  franquias e pretende abrir 10 lojas em 2017, além de 50 no modelo home office.
Investimento inicial: 6 mil reais (home office)
Prazo de retorno: 3 meses

17. R$ 10,8 mil – Gigatron

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(Gigatron/Divulgação)
Fundada em 1997, a rede Gigatron vende serviços de tecnologia em duas modalidades de franquias: uma especializada em certificados digitais, outra em softwares para empresas. A rede tem 150 unidades e projeta faturamentos mensais entre 15 mil reais e 30 mil reais.
Software
Investimento inicial: 10.860 reais
Prazo de retorno: 1 a 12 meses
Certificados digitais
Investimento inicial: 15.500 reais
Prazo de retorno: 12 a 24 meses

18. R$ 10 mil – Bidon

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(Bidon/Divulgação)
A corretora de seguros Bidon foi lançada em 2016 e tem 20 unidades franqueadas, todas no modelo home office. A empresa promete faturamento médio mensal de 50 mil reais.
Investimento inicial: 11.990 reais
Prazo de retorno: 3 a 12 meses

19. R$ 6 mil – PremiaPão


A PremiaPão é uma franquia que vende espaço para propagandas em sacos de pão e os distribui gratuitamente em padarias. A empresa foi fundada em 2015, é do modelo home based e projeta faturamento médio mensal de 12.160 reais.
Investimento inicial: 6 mil reais (em cidades de 100 mil habitantes) a 14 mil reais (em cidades de 300 mil habitantes)
Prazo de retorno: 1 a 2 meses

20. 6 mil – Wash Quality

wash-quality
(Wash Quality/Divulgação)
A Wash Quality é uma rede de franquias de limpeza de carros por delivery que usa pouca água. A empresa tem cinco unidades e quer chegar a 50 até o final do ano. A rede pertence ao Grupo Oportunidade, que também possui outras franquias. A franquia projeta faturamento médio de 4.200 reais por mês.
Investimento inicial: 6 mil reais
Prazo de retorno: 6 a 12 meses

Por Júlia Lewgoy/Exame

O que as empresas ganham investindo em sustentabilidade?

domingo, 29 de janeiro de 2017

Ela tinha 1% de chance de viver há 8 meses. Hoje, planeja volta e Olimpíada


Fazia muito calor em Hanói, a segunda maior cidade do Vietnã, e a escocesa Stephanie Inglis colocou uma saia comprida para ir à escola onde dava aula de inglês para crianças carentes. Era 10 de maio de 2016, pouco menos de três meses antes da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio. Competição que a judoca de 28 anos perdeu a chance de se classificar por causa de uma cirurgia no joelho direito.
Ela decidiu tirar três meses sabáticos no Vietnã. Estava impedida de treinar e se recuperava da decepção de não realizar o grande sonho da vida. Nem queria ver nada pela televisão.
Chamou um mototáxi após a aula. No caminho, seu vestido enroscou na roda do veículo. Stephanie caiu. Disso ela se recorda. A lembrança seguinte que tem é a de acordar do coma, seis semanas depois, em Edimburgo, capital da Escócia.
"Disseram-me que eu posso ter flashbacks do acidente, no futuro. Até agora, não lembro de nada. Melhor assim. O que recordo é que a operação para reconstruir o joelho me tirou a chance de tentar ir ao Rio. Foi difícil de aceitar, mas contusões fazem parte da vida de qualquer atleta", afirma Stephanie, em entrevista ao UOL Esporte.
Na queda, ela quebrou o pescoço em dois lugares e teve fratura no crânio. Sofreu lesões cerebrais. O atendimento foi caótico porque seu seguro de saúde estava vencido. Ficou três horas abandonada em um ambulância enquanto era decidido quem pagaria o tratamento. Quando os pais Robert e Alison chegaram ao Vietnã, a primeira coisa que ouviram era que a filha estava tecnicamente morta. No hospital, contraiu pneumonia, septicemia e trombose.
Os médicos lhe deram 1% de chance de sobreviver.
"Quando meus pais me contaram tudo o que havia acontecido, não acreditei. Não era possível! Mas pediram que eu me concentrasse no que havia pela frente, não no passado", completa.

Renascimento após acidente

Arquivo Pessoal
Stephanie Inglis, meses antes do acidente que quase lhe custou a vida
Oito meses após o acidente que tinha 99% de probabilidade de matá-la, Inglis dá os primeiros passos para fazer algo que os médicos ainda torcem o nariz: voltar ao esporte. Ela não se conforma como seu sonho foi interrompido. De alguma forma, sente que há algo de bom por lhe acontecer no judô.
"Eu ia abandonar tudo em 2014, mas ganhei a medalha de prata nos Jogos da Comunidade Britânica. Isso me fez subir no ranking e as chances de ir ao Rio passaram a ser reais. Eu vou voltar aos treinos assim que puder", afirma a judoca que compete na categoria até 57 quilos.
Pode parecer absurdo afirmar isso sobre quem teve de passar por um processo que envolve múltiplas cirurgias, fisioterapias e sessões com fonoaudióloga mas, quando Stephanie acordou do coma, o pior havia passado. A estimativa era que seriam necessárias 250 mil libras esterlinas (R$ 980 mil) para custear todo o tratamento e levá-la de volta para a Escócia.
A família, que mora na cidade de Inverness, não tinha esse dinheiro. Um amigo criou conta em site de crowdfunding para aceitar depósitos. Em poucos dias, recebeu doações do mundo todo. Conseguiu 327 mil libras (R$ 1,3 milhão).
A viagem para o Vietnã foi uma forma de mudar de ares, ter outras experiências. Stephanie sempre quis trabalhar com crianças. Tanto que dava aulas de manhã e à tarde. A volta para casa estava programada para acontecer semanas após o acidente.
"Eu estava me divertindo bastante. Também sempre quis morar alguns meses no exterior, então parecia uma combinação perfeita. Quando soube a quantidade de dinheiro que conseguiram para me ajudar... Fiquei chocada! Tudo foi um grande pesadelo, mas quando me falaram sobre a campanha fiquei emocionada. Essas pessoas salvaram a minha vida".

Caminho para o sonho olímpico

Hannah Peters/Getty Images
Stephanie Inglis no pódio dos Jogos da Comunidade Britânica, quando levou a prata
Stephanie tem na cabeça um cronograma. Ela ainda tem de passar pela última cirurgia no processo de recuperação. Vai colocar uma placa de titânio no crânio. No momento, está proibida de realizar qualquer atividade física porque não pode correr o risco de sofrer uma queda. Para aliviar a pressão no cérebro, os médicos retiraram pedaços de ossos da cabeça. Ela tem mais alguns meses de fisioterapia. Enquanto isso, quer ensinar judô. Até o fim de 2017, deseja voltar a treinar.
A escocesa não tem ideia do que acontecerá. Se vai conseguir voltar a competir em alto nível. Se após os ferimentos e a inatividade forçada, retornará a ser a mesma atleta de antes. Mas vai tentar, embora esteja preparada para todas as alternativas.
"Os médicos chegaram a dizer que eu teria de desistir do judô, o que me deixou muito nervosa. Era algo que fugia do meu controle. Mas depois me falaram que era possível retornar, desde que eu soubesse respeitar meus limites. Sinto que ainda tenho muito a oferecer ao esporte e não quero fugir disso".
A Olimpíada continua como o sonho. Em 2020, a sede será Tóquio. Se tudo der muito certo, Stephanie vai se despedir, enfim por vontade própria, nos Jogos da Comunidade Britânica de 2022, na África do Sul.
"Olimpíada ainda é um grande objetivo para mim. Não consigo pensar em nada mais emocionante do que competir nela. Minha meta de longo prazo é competir também nos Jogos da Comunidade Britânica. Tenho muito tempo para chegar lá".
Stephanie Inglis terá 34 anos em 2022. É um planejamento ambicioso. Mas nada para quem há oito meses tinha 1% de chance de continuar viva.
Por Alex Sabino/UOL

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Criada comissão para realização de concurso público na Saúde

Nesta terça-feira (24) foi publicada em Diário Oficial do Estado (DOE) a Portaria n° 0012/2017 para constituir a Comissão Especial para realização de concurso público para repor o quadro de pessoal da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
         A comissão é composta por seis membros, das secretarias de estado de Recursos Humanos e Saúde. A previsão é que sejam oferecidas vagas, nas áreas assistencial e administrativa, destinadas a repor as vacâncias por aposentadorias e falecimentos.

Por ASCOM/SESAP

Competências Socioemocionais na Escola

A inteligência emocional e social foi de certa forma traduzida para o ambiente escolar como competências socioemocionais. Você provavelmente já ouviu falar deste termo. Esse termo ganhou força nos últimos anos com o debate capitaneado pelo Instituto Ayrton Senna e agora pela organização criada por ele, o EduLab21. Essas competências possuem várias denominações no mundo da educação e podem, portanto, ser consideradas sinônimos: competências para o Século XXI, competências socioemocionais, competências não cognitivas, competências para a vida. Independente de variações entre elas e dos conceitos que as envolvem, essas competências foram estudadas com base em pesquisas nas áreas de educação, psicologia, pedagogia e andragogia, neurociência, economia e outras ciências. O interesse maior desse conjunto de conhecimento é a busca de soluções para preparar as crianças e os jovens para suas vidas.
 
Conforme o CASEL, The Collaborative for Academic, Social and Emotional Learning, a aprendizagem de habilidades socioemocionais é uma das estratégias mais significativas para promover sucesso acadêmico e reformas escolares eficazes. Pesquisas descobriram que a aprendizagem socioemocional melhora resultados acadêmicos, ajuda alunos a desenvolver autocontrole, melhora as relações da escola com a comunidade, reduz os conflitos entre os alunos, mantém o controle e a gestão da sala de aula e ajuda os jovens a serem mais saudáveis e bem sucedidos na escola e na vida. Portanto, possui resultados também de longo prazo.
 
Dentre alguns resultados de pesquisas, alguns dos mais interessantes sobre crianças que participam de programas de aprendizagem socioemocional em escolas, estão os estudos longitudinais. Esses estudos comprovam resultados em todos os anos escolares, contextos sociais e tipos de escolas. Os resultados mostram que 23% dos alunos apresentam melhoria em habilidades socioemocionais, 9% de melhoria em atitudes frente a escola, família e outras pessoas de seu convívio, 9% de melhoria em comportamento social e 11% melhoria em testes acadêmicos. Esses benefícios são acompanhados de 9% a menos de problemas de comportamento, e 10% de redução em distúrbios emocionais. Além disso, os pesquisadores identificaram a redução de fatores de risco em várias áreas da vida de uma criança, envolvimento em problemas como violência, delinquência, abuso de substâncias químicas ou a reprovação escolar.
 
 
A discussão atual do desenvolvimento das competências socioemocionais está focada nas crianças. Mas além das crianças, o processo educacional e de desenvolvimento de um aluno envolve muitos outros atores. Os adultos são peças fundamentais nesse quebra-cabeça que é a formação de um indivíduo para a vida. Tanto os pais e responsáveis quanto os professores, gestores e coordenadores da escola são fundamentais na vida de qualquer criança. E como as pessoas estão em constante evolução, a conceituação de eterno aprendiz configura-se adequada para este texto. Estamos buscando desenvolver nas crianças, competências que os adultos não foram ensinados. Pelo menos, não de forma declarada, explícita e estruturada em forma de currículo. Uma vez que essas competências não são geralmente ensinadas em cursos obrigatórios de desenvolvimento profissional ou programas de preparação de professores, não podemos assumir que todos os educadores têm em igualdade essas competências. Algumas dessas habilidades podem vir naturalmente para alguns professores, enquanto outros podem exigir mais atenção e desenvolvimento adicional. Como nossos alunos, todos nós temos forças - e alguns desafios pela frente!
 
Conhecemos a realidade dos professores e professoras. Os educadores vêm para o ensino com sonhos de mudar as probabilidades para crianças desfavorecidas, inspirando-as e fazendo delas o melhor que elas podem ser. Infelizmente, pesquisas mostram que entre 40% e 50% dos professores abandonarão a sala de aula em seus cinco primeiros anos de profissão. O estresse entre os professores atingiu níveis sem precedentes e, de acordo com a uma pesquisa nos EUA, mais de metade dos professores relataram "grande estresse, pelo menos, alguns dias por semana".
 
Ensinar é uma prática emocional, e os professores precisam de apoio no fortalecimento de suas habilidades sociais e emocionais para gerenciar o estresse que vem com o longo período na docência. Como exigir que os professores ensinem essas habilidades, se reconectem com seu propósito, sem antes cuidar de si mesmos?
 
Aqui, torna-se fundamental falar sobre a saúde emocional de nossos professores e professoras. As competências sociais e emocionais são fundamentais para evitar o esgotamento e aumentar o bem-estar do professor. Desenvolvê-las é prevenir e proteger o docente. Ser capaz de se conectar com nossas próprias emoções e sentimentos antes de reagir ao mau comportamento do aluno, por exemplo, e encontrar maneiras de relaxar depois de um dia atarefado ou ainda, identificar nossas motivações internas, são maneiras de usar nossa inteligência emocional para nos sentirmos melhores com o mundo ao nosso redor e com nós mesmos.
 
Pesquisas descobriram que os alunos aprendem melhor em ambientes seguros e propícios. O mesmo se aplica aos adultos. Se o seu ambiente de trabalho está cheio de fofocas e reclamações, com um clima negativo e pesado, você tenderá a exibir comportamentos mais negativos. Se você trabalha em uma escola com clima acolhedor, você estará mais inclinado a gerenciar o estresse com sucesso e pedir ou oferecer ajuda quando achar necessário.
 
E como nós poderemos trabalhar para influenciarmos o ambiente escolar e sermos exemplos para nossos alunos? E ainda melhorar nossa qualidade de vida? Para responder essas perguntas, proponho um diálogo aberto com todos os leitores e leitoras deste artigo. Comente aqui o que você faz no seu dia-a-dia para ter uma escola com melhor ambiente de trabalho.
 
Por Tonia Casarin/Rioeduca.net

Ler nos torna mais felizes

Julio Cortázar, buscando livros em Paris.


leitura nos torna mais felizes e nos ajuda a enfrentar melhor a nossa existência. Os leitores vivem mais contentes e satisfeitos do que os não leitores, e são, em geral, menos agressivos e mais otimistas”. A afirmação é dos responsáveis por uma análise efetuada recentemente pelaUniversidade de Roma III a partir de entrevistas com 1.100 pessoas. Aplicando índices como o da medição da felicidade de Vennhoven e escalas como a Diener para medir o grau de satisfação com a vida, os pesquisadores chegaram a essas conclusões, que demonstram, como afirma Nuccio Ordine, autor do manifesto A Utilidade do Inútil, que “alimentar o espírito pode ser tão importante quanto alimentar o corpo”. E que precisamos, bem mais do que se imagina, dessas experiências e conhecimentos que não se traduzem em benefícios econômicos.
Como nos sentimos e quais mudanças experimentamos ao mergulhar em uma história? Há um efeito transformador? Os protagonistas das ficções nos levam a que enxerguemos as nossas contradições e nossos desejos? Fazem com que nos recordemos de coisas essenciais, talvez esquecidas?
O estresse se reduz e a inteligência emocional sai ganhando, assim como o desenvolvimento psicossocial, o autoconhecimento e o cultivo da empatia, segundo uma equipe de neurocientistas da Universidade de Emory, em Atlanta, que monitoraram as reações de 21 estudantes durante 19 dias seguidos. A leitura pode até mesmo alterar comportamentos por meio da identificação com os protagonistas das histórias lidas, defende Keith Oatley, romancista e professor de Psicologia Cognitiva da Universidade de Toronto.A ciência possui cada vez mais recursos para responder a essas perguntas. Artigos publicados em revistas especializadas expõem resultados de ressonâncias magnéticas que revelam a alta conectividade que se estabelece no sulco central do cérebro, região do motor sensorial primário, e no córtex temporal esquerdo, área associada à linguagem, enquanto lemos um livro e depois de acaba-lo.
“É muito custoso, para nós, colocarmo-nos no lugar do outro no dia a dia, mas quantas vezes já não nos colocamos na pele de um personagem de romance? Criamos uma empatia com ele, e isso nos ajuda a compreender melhor os sinais emitidos pelos outros”, argumenta Antonella Fayer, psicóloga e coachespecializada no desenvolvimento de liderança, para quem “as lições sobre dilemas morais e emocionais que encontramos na literatura são necessárias para todas as pessoas, e muito especialmente para líderes e políticos, que estão convencidos de que não têm tempo. Atuam, avaliam e fazem discursos, mas seria conveniente para eles mesmos se conseguissem parar um pouco e fazer leituras para melhorar a sua compreensão dos outros”, assinala Fayer, fazendo uma alusão às palavras de Alan Brew, ex-editor do Financial Times: “Ler os grandes autores faz de você uma pessoa mais bem preparada para tomar decisões criativas, interessantes e educadas”.
O convencimento quanto aos benefícios gerados pela leitura é o que move aSchool of Life, um centro londrino de biblioterapia que prescreve livros para ajudar na superação de conflitos (rupturas, disputas...). Como diz o filósofo Santiago Alba Rico, autor de Leer con niños (Ler com crianças), um ensaio que estimula nos pais o prazer de compartilhar histórias com seus filhos, a leitura, como a paixão, é um “vício virtuoso”. Quando conhecemos o bem que ela nos proporciona, não conseguimos deixar de praticá-la. Voltemo-nos, portanto, para a literatura, como convidava Cortázar, “como se vai aos encontros mais essenciais da existência, como se vai ao encontro do amor e às vezes da morte, sabendo que fazem parte de um todo indissolúvel e que um livro começa e termina muito antes e muito depois de sua primeira e de sua última página”.

Por /EL PAÍS