Funcionários que trabalham nas construções de prédios montaram
decorações natalinas usando materiais descartados dos canteiros de obras
na Grande Goiânia. O objetivo foi envolver todos os colaboradores no
projeto já no espírito do Natal e também conscientizar sobre a
sustentabilidade.
Foram montadas árvores de Natal e presépios usando pallets, tijolos,
copos descartáveis, sacos plásticos, capacetes e trenas que seriam
jogadas foras, entre outros itens. A adesão dos colaboradores
surpreendeu até mesmo os responsáveis pelo projeto.
“Foi uma ideia para envolver toda empresa e sair da rotina, mostrar que
os canteiros de obra não são esse ambiente totalmente cinza. É a
primeira vez que fizemos e não sabíamos que seria tão bem aceito, foi
muito bem recebido por todos”, disse a gerente de marketing da
construtora, Ana Flávia Canedo.
Trabalhadores de seis empreendimentos participaram do projeto. Para
incentivar a participação, a empresa decidiu premiar a decoração mais
bonita. Porém, a ideia ultrapassou as barreiras do canteiro de obras.“Teve uma colaborada que disse nunca ter imaginado uma decoração coisas
de construções, mas que ficou tão bonito que ela estava pensando em
fazer uma parecida na casa dela. E isso mostra que é possível fazer algo
bonito, interessante, criativo, sem gastar muito”, disse Canedo.
Em uma das obras, o projeto foi tão bem aceito que, ao invés de criar
apenas uma árvore de natal, os funcionários criaram um cenário inteiro
usando os itens que seriam descartados. “A nossa árvore foi feita com
latas de tintas, porque estamos em fase de acabamento e temos muitas
latas disponíveis. Mas também fizemos uma base e algumas árvores com
pallet e montamos um boneco de neve com copos descartáveis foram usadas
na obra”, contou o engenheiro Pedro Paulo Silveira Borela.
A decoração conquistou não apenas os funcionários, mas também chamou a
atenção de interessados em comprar algum apartamento. “Estamos em uma
fase em que recebemos muitas visitas. E tem muitas pessoas que tiram
foto com a decoração, elogiam”, completou.
Por Vitor Santana, G1 GO
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