segunda-feira, 11 de março de 2019

Estudo aponta as mudanças que a inteligência artificial causará na educação nos próximos dez anos

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 Foto: Shutterstock

 Idealizado pelo SESI e SENAI, documento indica as tendências das tecnologias educacionais, como a ferramenta que reconhece se o aluno está aprendendo e ainda capta suas emoções
 Atualmente, parte significativa do desenvolvimento de ferramentas à base de inteligência artificial está ligada diretamente ao setor educacional. Sabendo disso, o Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), realizaram um levantamento que aponta as tecnologias educacionais baseadas em inteligência artificial que serão usadas nas escolas até 2030.

Denominado Tendências em Inteligência Artificial na Educação, o documenta foi elaborado, a pedido do SESI e SENAI, pela professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Rosa Maria Vicari. Bases de patentes dos Estados Unidos, União Europeia, Canadá e no Brasil do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), foram usadas para análise.
Além disso, especialistas brasileiros em inteligência artificial de escolas como Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Grande Sul (PUC-RS), também foram ouvidos.
As tendências originárias da inteligência artificial
Entre as tendências apontadas pelo levantamento está a expansão do uso do Sistema Tutorial Inteligente (STI) para ensino personalizado. A ferramenta oferece um feedback ao aluno e ao professor ao identificar se o estudante aprendeu o que foi transmitido e suas emoções, por exemplo, se está feliz. Com isso, é possível trilhar a melhor estratégia pedagógica.
O documento aponta ainda que a robótica estará mais presente no ensino fundamental e médio devido à diminuição de custos.
Segundo o estudo, até 2030 quatro tecnologias listadas já deverão estar difundidas em até 50 % nas escolas públicas e privadas do Brasil. A computação em nuvem é uma delas, e deve estar presente em até 70% nas instituições de ensino superior.
A tendência já para o ano que vem é o processamento de língua natural (PNL), em que um computador interpreta a linguagem humana.  “Na educação, o PLN vai contribuir cada vez mais para o intercâmbio entre alunos de nacionalidades diferentes e para a transmissão em tempo real de aulas em línguas distintas, as quais serão traduzidas para os estudantes”, aponta o documento.
Robótica inteligência educacional, learning analytics, fones de ouvidos tradutores, criatividade computacional, óculos inteligentes e ética computacional são as principais tendências que ferramentas via inteligência artificial promete impulsionar.
Por Revista Educação

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