quinta-feira, 16 de julho de 2020

Seminário virtual debate impactos globais da pandemia na juventude

Seminário virtual debate impactos globais da pandemia na juventude

Com o tema “Reconstruindo algo melhor para todas as gerações”, foi realizado, nesta quarta-feira (24), um webinário para discutir as transformações globais provocadas pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e seus impactos na juventude. Convidados e representantes de mais de 70 instituições de países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) participaram do encontro.

O debate abordou as diversas mudanças vividas pelos jovens atualmente. Foram apontados problemas como o acesso sem precedentes à informação, educação e tecnologia e as crescentes desigualdades sociais, que geram incertezas sobre o futuro.

Além disso, foi destacado o papel decisivo da pandemia do COVID-19 no aceleramento das preocupações relacionadas aos fundamentos do bem-estar das gerações futuras.

“O webinário trouxe dados interessantes sobre a juventude ao redor do mundo, resultado de uma pesquisa que analisou o perfil de 42 países. O que mais nos assusta é a preocupação maior com a saúde mental. Isso é mais preocupante que a situação da renda e desemprego”, ressaltou a titular da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), Jayana Nicaretta, representante do Brasil no encontro.

As conclusões da pesquisa mencionada pela gestora serão usadas na construção do Relatório Global sobre Empoderamento da Juventude e Justiça Intergeracional.

Já os dados referentes ao Documento de Política “Juventude e COVID-19: Resposta, Recuperação e Resiliência” - que também ganharam destaque no seminário virtual - serão publicados em breve pela OCDE e disponibilizado pela SNJ nas redes sociais.

Para a secretária, o encontro e as questões levantadas pelos países participantes foram de grande importância no que se refere à construção de políticas públicas para a juventude brasileira.

“Podemos aprender muito nesses seminários, de maneira que possamos pensar em algo para o Brasil baseados em ações que o mundo tem tomado, principalmente os países desenvolvidos”, afirmou.

Por Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

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