Nycolle Corrêa define o trabalho que inclui foto,
instalação, objetos e costuras como um processo de “busca e cura” -
Divulgação/ND
Fotografia, instalação, foto
performance, objetos e costuras que começam a ser expostos a partir de amanhã,
na Galeria Municipal de Arte Pedro Paulo Vecchietti, em Florianópolis, são
resultado de três anos de pesquisa da artista Nycolle Corrêa. “Onde te dói”
trata ao mesmo de violência e reação, ou “um sussurro de resposta” com diz a
própria artista.
A artista tenta falar da
experiência de ser mulher e vivenciar a violência, o preconceito e a articular
formas de resistência. Com a potência da autorepresentação e da foto
performance, Nycolle se coloca como suporte do discurso solitário, mas muito
comum a tantas mulheres.
Para a curadora Lucila Horn, a
exposição “é como um diário autorreferencial, um autorretrato que expõe as
contradições, complexidades ou limites de ser. Ao encenar-se a si mesma,
torna-se um eu expandido, como espaço de ficção e representação em que a coisa
representada chama-se identidade”.
Nycolle tem 22 anos e está
finalizando o curso de artes visuais no Ceart/Udesc, e essa é a sua primeira
individual. Há dois anos, a artista faz consultorias individuais com Lucila
Horn, que foi uma de suas professoras de fotografia na graduação. Foi a partir
do diálogo com o fotógrafo Marcelo Greco e Lucila que esta etapa do trabalho se
encerrou e agora é mostrada na Capital.
A estudante integra ainda o Nefa
(Núcleo de Estudos em Fotografia e Arte), e participa da formação em fotografia
como expressão com Greco, fez curso de ilustração. Em seu currículo de
exposições, tem a coletiva “Imagens em Processo”, no Espaço Lindolf Bell (CIC),
coletiva “Fique à vontade”, no MAC (RJ), coletiva “Desenho de Monstro”, no
Museu da Escola Catarinense, em Florianópolis, entre outras.
Por REDAÇÃO ND, FLORIANÓPOLIS
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