Você sabia que pode dançar para combater o envelhecimento cerebral? Isso mesmo, dançar, além de ser um excelente exercício para o corpo, também exercita nossa mente. Uma forma divertida de manter nossos cérebros ágeis, independentemente da idade.
De fato, para os mais velhos dançar é uma das melhores maneiras de manter o equilíbrio entre corpo e
mente. Além disso, a atividade física de maneira geral, e a dança em
particular, podem ajudar a reverter os sinais do envelhecimento cerebral
nesta etapa.
“Existem atalhos para a felicidade, e a dança é um deles”. -Vicki Baum-
Fazer exercício e dançar para combater o envelhecimento cerebral
À medida que envelhecemos, ocorrem várias alterações no cérebro,
incluindo uma diminuição do tecido cerebral, a redução do fluxo de
sangue e diminuição na comunicação entre as células. Todas essas
mudanças interferem no funcionamento cognitivo, particularmente a
aprendizagem e a memória.
Vários estudos têm sugerido que a atividade física na vida adulta pode ajudar a retardar o declínio cognitivo associado à passagem do tempo. Nesse sentido, um estudo publicado pela revista Neurology
encontrou uma relação direta entre exercício regular de intensidade
média a alta e um desgaste mais lento da memória e habilidades de
pensamento para maiores de 50 anos.
No entanto, fazer exercícios de intensidade média a alta não é algo
muito atraente para muitos, principalmente a partir dos 50 anos, não é
verdade? A boa notícia é que existem maneiras eficazes de fazer
exercícios e, ao mesmo tempo, lutar contra o envelhecimento do cérebro
que não envolvem ir até a academia ou colocar tênis para corrida, como dançar. É o que garante o novo estudo publicado pela revista Frontiers in Human Neuroscience.
O efeito da dança no hipocampo
O referido estudo contou com 52 adultos saudáveis com idades entre 63
a 80 anos. Cada participante foi aleatoriamente dividido entre um dos
dois grupos possíveis durante 18 meses. Um dos grupos foi orientado a
participar de uma aula de dança de 90 minutos durante esse período,
enquanto o outro grupo participaria de um treinamento de força e
resistência que também duraria 90 minutos por semana.
Note que a atividade física variou em cada um dos dois grupos. Assim, enquanto o grupo de dança enfrentou novas rotinas a cada semana, as atividades de força e treinamento de resistência do outro grupo eram repetitivas.
No grupo de dança, mudanças constantes aconteceram na rotina e, a
cada duas semanas, passos, padrões de braços, formações, velocidade e
ritmo mudavam para manter os participantes em um processo de
aprendizagem constante. Desse modo, o aspecto mais desafiador para os
participantes foi lembrar das rotinas sob a pressão do relógio e sem
nenhuma ajuda do instrutor, exatamente como orientado pelos
pesquisadores.
No início do estudo e no final (após 18 meses), cada participante fez uma ressonância magnética do cérebro.
Além disso, o equilíbrio dos participantes antes e após a intervenção
foi avaliado por meio de um teste de organização sensorial.
Os pesquisadores perceberam que ambos os grupos demonstraram um aumento no volume do hipocampo, mas nos que dançaram o aumento foi maior.
Somente as pessoas que dançaram demonstraram crescimento de conexões
neuronais no giro denteado, a região do cérebro associada com a
aprendizagem, memória e emoção e que, além disso, é a região geralmente
mais afetada por mudanças cerebrais relacionadas com a idade.
Dançar é um excelente exercício para os mais velhos
Os pesquisadores especulam que o processo de aprendizagem contínuo envolvido na dança poderia explicar os benefícios adicionais observados.
Na verdade, a equipe descobriu que a dança também levava a melhoras
significativas no equilíbrio dos participantes, enquanto o grupo de
treinamento de força e resistência não registrou tal progresso.
Os pesquisadores explicam que o grupo que dançou durante 18 meses
mostrou aumentos em algumas partes do hipocampo, enquanto essas mudanças
não foram observadas no outro grupo. Isso indica que, além da condição física, outros fatores inerentes à dança também contribuem para as mudanças de volume do hipocampo.
Por essa razão, os pesquisadores afirmam que os desafios adicionais
no programa de dança, como, a estimulação cognitiva e sensório-motora,
por exemplo, causou mudanças no volume do hipocampo, além das atribuídas
somente à aptidão física de maneira geral.
Eles deixam o lembrete de que a atividade física é um dos elementos que deve fazer parte do estilo de vidae
contribuir para uma vida independente e saudável que dure o maior tempo
possível, já que ajuda a prevenir fatores de risco e frear o declínio
relacionado com a idade. Para isso, dançar é uma ferramenta poderosa, capaz de propor novos desafios para o corpo e a mente, especialmente na terceira idade.
Quando se fala em déficit de atenção e hiperatividade, não é possível
deixar de considerar o ambiente em que esse transtorno se manifesta
Crédito: Shutterstock
Quando aos 18 anos ingressei no curso de Medicina Veterinária,
percebi que o ambiente universitário ofereceria riquíssimas
possibilidades de ampliação de meu repertório cultural. Dentro deste
espírito fui assistir a uma palestra sobre filosofia, dirigida a alunos e
docentes do Instituto de Ciências Biológicas da USP. Durante os 60
minutos iniciais da palestra, tive dificuldade em acompanhar o
raciocínio do palestrante, que utilizava linguagem com a qual eu não
estava familiarizado. Creio que eu não estava sozinho, pois parte da
plateia começou a debandar antes do encerramento.
Foi quando o palestrante, percebendo a evasão, anunciou: “não vão
embora, se vocês ficarem mais 30 minutos, provarei que vocês não
existem”. Com receio de descobrir que eu não existia mesmo, aproveitei a
deixa e me juntei ao grupo que abandonava o evento. Me arrependi, pois
até hoje não sei que argumentos o palestrante utilizaria para aniquilar
minha existência. Além disso, talvez eu teria mais subsídios para
refletir a respeito do processo de “surgimento”, “construção” ou
‘invenção” de um determinado distúrbio ou transtorno. Ele sempre existiu
ao longo da história e apenas foi identificado tardiamente? As
condições ambientais recentes favoreceram seu aparecimento? A questão é
um pouco mais complexa do que parte da comunidade médica deixa
transparecer, como se todas as doenças existissem a priori e o
desenvolvimento científico esteja pura e simplesmente possibilitando sua
identificação e diagnóstico de maneira mais precisa. Infelizmente,
avançaremos muito pouco enquanto o diálogo entre profissionais da área
médica e das ciências humanas continuar tão pobre.
Há alguns anos assisti a uma palestra de um competente neurologista
brasileiro. No início da fala, ele pediu para aqueles que acreditavam
que o Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) não existia
que levantassem as mãos. Não sei se todos permaneceram com as mãos
abaixadas por convicção ou se ficaram intimidados pela pergunta. Quando
membros da comunidade médica ainda se preocupam em rebater a crítica
daqueles que dizem que estes transtornos não existem é porque paira um
desconforto no ar. Afinal, nenhum profissional se preocupa em provar,
por exemplo, que um tumor de mama existe.
O que o neurologista quis dizer com a “existência” de uma dada
condição? Na verdade, o que a comunidade médica tenta rebater com esta
pergunta é a ideia de que o TDAH e outros transtornos foram “inventados”
devido a interesses econômicos e corporativos. Obviamente que esses
interesses existem, para o TDAH e muitas outras doenças. Entretanto, não
é porque há interesses bilionários por trás do tratamento do câncer que
vamos dizer que ele foi criado com este fim. A partir do momento em que
um transtorno como o TDAH, por exemplo, é incorporado aos manuais
médicos, tem seus critérios de diagnóstico definidos, centenas de
estudos avaliando as alternativas terapêuticas disponíveis, negar a sua
existência não faz nenhum sentido. Por outro lado, devemos aprofundar as
discussões entre visões muito distintas de saúde e doença. Na visão do
neurologista ao qual me referi, a organização social não teria nenhuma
participação na origem do transtorno. Ele existiria a priori,
independentemente da influência ambiental. Discordo desta visão. Minha
convicção foi reforçada após a leitura de um estudo realizado com quase
um milhão de crianças canadenses e publicado pela Canadian Medical
Association em 2012. Os autores calcularam a porcentagem de crianças que
recebiam tratamento medicamentoso para o TDAH, no caso, o
metilfenidato. O número médio de crianças, por volta de 3%, não
surpreendeu, era muito semelhante ao observado em outros países, como a
Alemanha, a Dinamarca e um pouco menor do que o observado nos EUA.
O que me deixou intrigado foi a relação entre o mês de nascimento da
criança e a probabilidade de ela ser diagnosticada e tratada. As
nascidas em dezembro tinham o dobro de chance de receber metilfenidato
quando comparadas àquelas nascidas em janeiro. Influência astrológica?
Obviamente que não. As nascidas em dezembro, devido ao calendário
escolar, eram as mais novas da turma, enquanto que as nascidas em
janeiro eram as mais velhas. Ou seja, se a criança estiver entre as mais
novas da turma, dobra a chance de receber um diagnóstico do transtorno.
Estes dados dão respaldo à ideia de que não há uma determinação, mas
sim uma predisposição biológica para o transtorno. Não é possível olhar
para a criança sem levar em consideração as demandas de ambiente. É
claro que há crianças que estão entre as mais novas da classe e não
apresentam dificuldades de aprendizagem. Mas, para algumas, ser a mais
nova da sala é um desafio a mais a ser enfrentado. Dependendo de seu
amadurecimento, uma predisposição que poderia ser superada caso o
ambiente fosse mais favorável passa a ser um transtorno, que deve ser
tratado. Condições ambientais favoráveis, e a escola é essencial para
criá-las, podem evitar o surgimento e o agravamento não só do TDAH, mas
de muitos outros transtornos.
A maioria dos brasileiros precisaria
se endividar bastante para comprar um iPhone X, vendido no país por
quase R$ 8 mil. Nos Estados Unidos, no entanto, há quem pague mais de R$
300 mil (ou 40 iPhones novos) só para conseguir manter os filhos longe
do aparelho.
Nos últimos cinco anos, com o crescimento do acesso a
internet pelo celular, dezenas de clínicas de reabilitação surgiram nos
arredores de megaempresas como Facebook, Twitter, Apple e Google no
Vale do Silício, oferecendo tratamentos específicos para jovens que
passam até 20 horas diárias encarando telas de cristal líquido.
É o
caso da Paradigm, uma mansão cercada por jardins e câmeras de segurança
no ponto mais alto de uma colina em San Francisco, de frente para a
ponte Golden Gate, principal cartão postal da região.
Como acontece nos bairros californianos mais exclusivos, onde moram
estrelas do cinema e altos executivos de empresas de tecnologia, não há
calçadas na estrada que leva até a clínica, que abriga crianças e
adolescentes entre 12 e 18 anos, internados pelos pais para abandonarem o
vício pela internet.
Sem placas de identificação e acessível só
de carro, a Paradigm hospeda apenas oito jovens simultaneamente, em
internações compulsórias que duram em média 45 dias, podendo chegar a
60, dependendo do grau de dependência e de fatores associados, como
depressão, ansiedade e agressividade.
O valor da diária
impressiona tanto quanto os salões luxuosos e a banheira de
hidromassagem com vista para o sol nascente na baía: US$ 1.633 dólares
(R$ 5,4 mil) por noite.
Dentro do casarão, celulares, laptops e tablets são
proibidos e o acesso a computadores é limitado a aulas de reforço
escolar, nas quais o acesso a redes sociais, aplicativos de mensagens
instantâneas e pornografia é bloqueado - e qualquer tentativa é
acompanhada de perto por professores e psicólogos.
Com hora certa
para acordar, estudar, fazer refeições e participar de uma bateria de
terapias coletivas e individuais, a promessa da clínica é "reprogramar"
os jovens para que eles possam reconstruir sua relação com a tecnologia e
se reaproximar de familiares, estudos, amigos e tarefas "offline".
"Nós os desconectamos. Essa é a regra", resume Danielle Kovac, diretora da clínica, à BBC Brasil.
"Eu
diria que é um período de ajuste para as crianças. O mais bacana é
ouvir muitas dizendo no final do tratamento: 'Obrigado, obrigado por não
permitir que eu ficasse com meu telefone ou em redes sociais em um
computador, eu fui capaz de realmente me concentrar em mim'."
Sintomas e controvérsias
Citado
pela primeira vez por um psiquiatra de Nova York durante os primórdios
da rede, em 1995, o vício em internet não é uma doença oficialmente
reconhecida nos Estados Unidos.
Psicólogos e psiquiatras
americanos se dividem: para alguns, o vício seria apenas um sintoma de
outras síndromes, como paranoia e depressão, e não a causa delas. Para
outros, ele seguiria características idênticas às de outras dependências
já reconhecidas, como álcool e drogas.
Mas países como
Austrália, China, Itália e Japão reconhecem oficialmente o problema - na
Coreia do Sul, por exemplo, a dependência pela internet foi
classificada como "problema de saúde pública" e é tratada em hospitais
públicos.
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece
tratamento integral e gratuito para transtornos como depressão e vícios
em álcool e outras drogas, mas não tem serviços específicos sobre
questões mentais ligadas à tecnologia.
Para os diretores da Paradigm, em São Francisco, a
internet pode agravar transtornos de humor e saúde mental, e serve como
um "refúgio seguro e anônimo" que afasta os jovens de suas relações com o
mundo real em um ciclo vicioso.
"Muitas vezes, vemos famílias
contando que não tiveram nem refeição sequer com os filhos porque eles
estão no Snapchat", diz a diretora da clínica em San Francisco, citando
jovens que passam até 20 horas diárias em redes sociais.
Ela diz que o diagnóstico de dependência de internet repete o padrão de outros vícios.
"(É)
quando começa a afetar outras áreas da vida, como sua vida social ou
escola. Muitas vezes, vemos notas caindo porque as crianças estão no
Facebook ou no Instagram durante a noite toda, então eles não conseguem
acordar para ir o colégio nem se focar nos trabalhos escolares", afirma.
Ela conta que parte dos pacientes chega à clínica depois de abandonar a escola por causa do vício.
Comportamentos
como irritação quando o sinal da internet é interrompido, mentir ou
esconder o uso de redes sociais e isolamento e distância da família,
segundo a Paradigm, também seriam sinais de alerta.
"É muito importante que pais sejam capazes de
determinar parâmetros. Talvez cortar o acesso a telas, computadores,
iPads ou telefones antes da hora de dormir, ou das refeições, ou durante
a escola", diz Kovac, que defende a internação como melhor tratamento
se as tentativas dos pais falharem.
"É certamente uma sensação
diferente do atendimento sem internação, em que os jovens são levados ou
dirigem até a terapia uma vez por semana, por uma hora. Aqui nós
conseguimos viver o dia deles com eles e perceber quais são seus
comportamentos-padrão. Isso nos traz informações úteis para os
tratamentos."
Luxo
Os
cômodos na clínica em San Francisco são amplos e extremamente luxuosos -
reproduzindo as características encontradas nas próprias casas da
maioria dos jovens internados.
Em um dos quartos, no entorno de uma lareira, três camas de casal se espalham cercados por janelões virados para o mar.
"A
sensação de 'estou sozinho nessa' é muito assustadora. Então, para eles
(pacientes), saber que 'meu colega de quarto também está aqui, talvez
por outra razão, mas podemos nos ajudar' é muito, muito positivo", diz
Kovac.
"Se eles estiverem com dificuldades e não tiverem a melhor
estrutura de apoio em casa - não é sempre este o caso, mas acontece às
vezes -, aqui eles estão em uma espécie de família construída, que
poderão acessar quando saírem daqui como apoio contínuo."
A clínica também oferece atividades para ex-pacientes e para familiares, "reforçando laços" e a continuidade do tratamento.
Em relação ao processo terapêutico, a reportagem não
conseguiu conversar com nenhum dos pacientes. Durante a visita à
clínica, no entanto, uma jovem acabava de ser internada - o que foi
percebido por gritos e choro alto se espalhando pelo casarão.
Ao mesmo tempo, um rapaz de 17 anos tocava piano e um pequeno grupo se reunia numa das varandas para tomar café da manhã.
A reportagem pergunta sobre eventuais sinais de abstinência da internet durante o tratamento.
"Há
um nível de desconforto no começo, como aconteceria com qualquer um em
uma situação nova, mas nós temos tanto apoio nesse lugar que usamos isso
como informação para sermos capazes de ajudá-los: 'Por que você não me
diz por que isso é desconfortável?'. Usamos essas respostas como
informação terapêutica", diz Kovac.
A diretora diz que a internação funciona como um botão de "reset" (ou reinício, reconfiguração) nas mentes dos pacientes.
"Depois
que eles se desconectarem, vão voltar a acessar Facebook, Instagram,
Twitter ou que seja de novo?", pergunta Kovac, quando questionada sobre
os objetivos do tratamento.
Ela mesma responde:
"Bem,
provavelmente. Mas, se eles estão aqui, um local que afeta as suas
vidas, nossa expectativa é que se desconectem por tempo suficiente para
que, quando voltarem para casa, estejam prontos para estabelecer limites
para si mesmos e para suas famílias também."
Um dia na 'rehab'
Ela conta que a reação dos jovens ao se verem sem os celulares pode surpreender.
"Há
pais que dizem que os filhos vão gritar quando os telefones forem
tirados. Mas, em muitos casos, é uma surpresa agradável. Eles dizem
"Ok". Muitas vezes os pais querem mudanças, mas os filhos também querem.
Então vejo que nestes casos eles estão prontos para dizer 'Ok, é
estranho, esquisito para mim, mas vou deixar meu telefone com minha mãe e
talvez buscá-lo de novo quando eu sair'."
Antes de deixar o local, entretanto, os jovens são levados a encarar uma rotina que combina conforto e muito trabalho.
O
dia na clínica começa às 7h, quando todos acordam para tomar café da
manhã reunidos. "Isso já pode ser um pouco diferente do que esses jovens
estão acostumados em casa", diz a diretora.
"Se houver
medicações (prescritas pelos médicos particulares dos pacientes), nós
damos as medicações neste horário", continua Kovac. "Começamos o dia de
maneira positiva, comendo um café da manhã bom e balanceado, e depois
fazemos um trabalho em grupo, de suporte mútuo, conduzido pela nossa
equipe.
Na sequência, os jovens fazem aulas de reforço escolar
("as escolas podem mandar os conteúdos que querem que sejam trabalhados,
para que eles possam continuar estudando enquanto estão aqui"), depois
almoçam e se dividem em diferentes grupos de trabalho.
"Eles
podem trabalhar habilidades de enfrentamento de problemas, colaboração,
comunicação, limites ou terapia artística e musical. Também há
atividades recreativas, que podem ser fazer ginastica, escalada, ir à
praia… fazer o sangue circular e talvez pegar um pouco de sol", diz a
diretora.
O jantar é o momento para uma discussão em grupo sobre o dia, metas pessoais e expectativas para a manhã seguinte.
"Depois
quebramos para atividades noturnas mais ligadas ao relaxamento, que
podem ser ioga, acupuntura, meditações. E passamos documentários, às
vezes."
Cerco ao Facebook
Para
a diretora, empresas como Facebook, Twitter e Snapchat "certamente
sabem o que estão fazendo para que, não apenas crianças, mas pessoas em
geral, fiquem presas a certas coisas, com certos algoritmos para certos
propósitos".
Ela pede mais atenção aos CEOs. "Não tenho a resposta
de como eles podem fazer isso, mas é preciso ter atenção com o que está
acontecendo com a sociedade em geral. As pessoas estão conectadas
demais a seus telefones e a internet."
Há menos de um mês, mais de
cem especialistas e organizações internacionais de saúde infantil
pediram ao Facebook que dê fim a seu recém-lançado aplicativo de
mensagens voltado a crianças com menos de 13 anos, o Messenger Kids.
Em
carta aberta a Mark Zuckerberg, o grupo classificou o aplicativo como
iniciativa "irresponsável" que visa estimular crianças pequenas - que
não teriam maturidade para ter contas em redes sociais - a usar o
Facebook.
O Messenger Kids foi anunciado em dezembro como uma
"solução divertida e segura" para que crianças conversem, via vídeo ou
chat, com amigos e familiares. É uma versão simplificada do Messenger,
que no entanto exige consentimento parental antes do uso e cujos dados
gerados não são usados para publicidade dirigida.
Em resposta à
carta aberta, o Facebook afirmou que "desde o lançamento, em dezembro,
temos escutado de pais ao redor dos EUA que o Messenger Kids os ajuda a
manter contato com seus filhos e que seus filhos mantenham contato com
familiares, perto ou longe. Soubemos, por exemplo, que pais que
trabalham à noite agora podem contar histórias de ninar para seus
filhos; que mães em viagens profissionais estão tendo atualizações
diárias de seus filhos enquanto estão longe".
Mas a carta aberta
questiona a necessidade de o Facebook oferecer esse serviço. "As
crianças podem usar as contas dos pais no Facebook ou no Skype. Eles
também podem simplesmente telefonar."
Os autores finalizam a
carta apontando que "seria melhor deixar as crianças pequenas em paz
para que se desenvolvam sem as pressões derivadas do uso das redes
sociais. A criação de crianças na era digital já é difícil o bastante.
Pedimos que vocês não usem os enormes alcance e influência do Facebook
para tornar esse trabalho ainda mais difícil".
Enquanto a
controvérsia não chega a um ponto final, o Facebook mantém suas
ferramentas polêmicas ao alcance de crianças e adolescentes, e a clínica
milionária para viciados em internet continua cheia de clientes em San
Francisco - mas só os que têm pais ou responsáveis que podem pagar caro
por isso.
Por Ricardo Senra - @ricksenraEnviado da BBC Brasil a San Francisco (EUA)
Uma coisa que todo mundo sabe sobre os átomos
é que eles são extraordinariamente minúsculos, certo? Outra coisa que
todo mundo aprende sobre os átomos é que eles representam as formas mais
básicas de todos os elementos químicos e consistem na unidade
fundamental da matéria. Essas partículas compõem tudo o que existe no Universo — desde nebulosas a sistemas planetários, passando pelo nosso planeta e tudo o que existe nele, incluindo as células que formam os nossos corpos.
Todo mundo já viu uma representação como essa, né? (Elements Wiki)
E você alguma vez já viu um único átomo? Todos nós já vimos
ilustrações dessas partículas, geralmente na forma de uma esfera — que
representa o núcleo, composto por prótons e nêutrons — rodeada por
outras esferas menores, os elétrons, né? Mas, e uma foto mesmo,
mostrando um átomo de verdade, você já viu? Pois um cientista chamado
David Nadlinger, da Universidade de Oxford, conseguiu a proeza de
retratar um único átomo e, por sua façanha, venceu uma prestigiosa competição fotográfica organizada no Reino Unido.
Façanha
Nadlinger é um cientista que se dedica a fazer pesquisas
sobre computação quântica e o retrato do átomo foi capturado durante um
de seus experimentos. Mais especificamente, a imagem que você pode ver a
seguir mostra um átomo de estrôncio “preso” em um equipamento conhecido
como armadilha de íons. Talvez você precise forçar um pouquinho a vista para identificar a partícula ali no meio, mas, incrivelmente, ela está lá!
Tá bem ali no meio (National Geographic/David Nadlinger/Universidade de Oxford)
Para você ter uma ideia, o átomo se encontra entre as
pontinhas de duas agulhas que estão separadas uma da outra por cerca de
dois milímetros. Caso você tenha ficado curioso sobre o funcionamento do
equipamento usado por Nadlinger, a armadilha de íons consiste em uma
câmara de vácuo e a partícula se mantém suspensa graças aos campos
elétricos emitidos por eletrodos de metal situados ao redor do átomo. Veja a imagem com mais detalhe a seguir:
Viu agora? (Inverse/David Nadlinger/Universidade de Oxford)
Já para ajudar na visualização da partícula, o átomo foi
iluminado por meio de um laser azul-violeta, e a foto foi registrada por
meio de uma câmera convencional que Nadlinger montou sobre um tripé e
programou para capturar as partíclas de luz refletidas pelo átomo usando
a longa exposição. Essa luz refletida é centenas de vezes maior do que o
átomo propriamente dito, mas, mesmo assim, o resultado do experimento
foi que o pesquisador conseguiu o feito inédito de obter uma fotografia
de um minúsculo pontinho azulado brilhante — que representa o átomo de
estrôncio.
Cristais de estrôncio (Wikimedia Commons/Alchemist-hp)
A imagem, conforme contamos no início da matéria foi a grande vencedora um prestigioso concurso fotográfico — organizado pelo Engineering and Physical Sciences Research Council (EPSRC) — e você pode conferir a seguir mais imagens que também participaram da competição:
Diversas estruturas de alumínio criadas a partir de uma impressora 3D (Gizmodo/Sam Catchpole-Smith/Universidade de Nottingham)
Núcleo gasoso envolto por uma camada biocompatível (Gizmodo/Estelle Beguin/Universidade de Oxford)
Comportamento
de bolhas de sabão registrado durante um estudo sobre a formação de
espuma (Gizmodo/Li Shen/Imperial College London)
Diferentes formatos de determinados polímeros (Gizmodo/Mahetab Amer/Universidade de Nottingham)
Robô fazendo uma selfie (Gizmodo/Luke Cramphorn/Universidade de Bristol)
Estudantes abandonam as estantes em favor do material de referência virtual
INDIANA, PENSILVÂNIA – Uma biblioteca sem livros? Não é bem assim, mas, como os estudantes abandonaram as estantes em favor do material de referência online, as bibliotecas universitárias estão querendo se livrar de milhões de volumes não lidos em uma limpeza de nível nacional, o que deixa profundamente perturbados alguns estudiosos amantes da palavra impressa.
As bibliotecas estão armazenando os livros, contratando revendedores ou simplesmente reciclando-os. Há um número cada vez maior de livros na nuvem, e as bibliotecas estão se unindo para garantir que cópias impressas sejam mantidas por alguém, em algum lugar. Ainda assim, isso nem sempre cai bem junto aos acadêmicos que praticamente vivem na biblioteca e argumentam que as grandes coleções, sempre disponíveis, são vitais para a pesquisa.
“Ninguém está realmente à vontade com isso”, disse Rick Lugg, diretor executivo da OCLC Sustainable Collection Services, que ajuda as bibliotecas a analisar suas coleções. “Mas, sem acesso a recursos infinitos para lidar com isso, trata-se de uma situação que precisa ser enfrentada”.
Na Universidade Indiana da Pensilvânia (IUP), as prateleiras da biblioteca transbordam com livros que recebem pouca atenção. Como uma empoeirada monografia sobre desenvolvimento econômico na Escócia vitoriana. Ou almanaques internacionais de televisão de 1978, 1985 e 1986. Um livro cujo título, Finanças Pessoais, parece relevante até que se veja a data de publicação: 1961.
Como quase metade da coleção da IUP ficou sem ser consultada durante 20 anos ou mais, então os administradores da universidade decidiram que deveria ser realizada uma grande limpeza. Usando o software do grupo de Lugg, eles apresentaram uma lista inicial de 170 mil livros que devem ser analisados para possível remoção.
Os professores que ganham a vida graças ao conteúdo das estantes manifestaram sua indignação diante do fato.
“Uma ideia incrivelmente mal concebida” e “uma facada no coração”, escreveu Charles Cashdollar, professor emérito de história, em carta ao reitor e ao pró-reitor. “Para os humanistas, jogar fora tais livros é tão devastador quanto seria para outras pessoas o bloqueio do laboratório ou do estúdio ou fechar as portas da clínica”.
Embora tal depuração sempre tenha ocorrido nas bibliotecas, os especialistas dizem que a situação está complicada. As finanças são um fator. Entre funcionários, despesas gerais e outros gastos, custa cerca de US$ 4 manter cada um dos livros na prateleira por um ano, de acordo com um estudo de 2009. Espaço é outro fator a se acrescentar. As bibliotecas simplesmente estão ficando sem espaço.
E, claro, a digitalização de livros e outros materiais impressos afetou dramaticamente a forma como os alunos pesquisam. A circulação vem diminuindo há anos.
As bibliotecas dizem que precisavam evoluir e fazer melhor uso de valiosos imóveis no campus. Estudantes ainda se reúnem na biblioteca. Mas eles a usam de maneiras diferentes. As estantes de livros estão dando lugar a salas de estudo em grupo e centros tutoriais, locais para trabalhos artesanais e cafeterias, já que as bibliotecas tentam se reinventar para a era digital.
“Somos uma espécie de sala de estar do campus”, disse a bibliotecária da Universidade Estadual do Oregon, Cheryl Middleton, presidente da Associação de Bibliotecas Universitárias e de Pesquisa. “Não somos apenas um depósito.”
É uma mudança radical. Até recentemente, o valor de uma biblioteca era medido pelo tamanho e alcance de seu acervo. Alguns acadêmicos ainda veem isso dessa maneira.
Na Universidade de Syracuse, centenas de professores e estudantes se opuseram a um plano para depositar livros num local a quatro horas de distância do campus universitário. A escola terminou construindo sua própria instalação de armazenamento para 1,2 milhões de livros, perto do campus.
Na IUP, uma universidade estadual a 96 quilômetros de Pittsburgh, a faculdade reagiu com inquietação depois que as autoridades escolares anunciaram um plano para descartar mais de um terço dos livros.
Cashdollar argumentou que a circulação é um indicador pobre do valor de um livro, uma vez que os livros são frequentemente consultados, mas isso não foi conferido. Reduzir substancialmente a coleção de livros impressos de uma biblioteca também ignora o papel do acaso na pesquisa, quando se procura um livro nas prateleiras, mas se tropeça em outro, que leva a uma nova visão ou abordagem, dizem Cashdollar e outros críticos.
“Nós vamos jogar fora quantos deles for possível para que a biblioteca continue funcionando, o que não é uma boa estratégia”, disse Alan Baumler, professor de história da IUP. “Eles dizem que querem mais áreas de estudo, mas acho difícil acreditar que não exista outro lugar para os alunos estudarem”.
O projeto da biblioteca refere-se mais à responsabilidade na administração dos recursos do estado do que a um esforço para liberar espaço, disse o diretor Timothy Moerland. Mas ele compreende a paixão de seus colegas.
“Existem alguns que jamais se sentirão à vontade com a ideia de que qualquer livro seja abandonado à sua própria sorte”, disse ele.
As bibliotecas dizem que o objetivo é tornar as suas coleções mais relevantes para os estudantes, ao mesmo tempo em que certifica que os materiais menos importantes não fiquem perdidos na história. Um grande repositório digital chamado HathiTrust tem encomendas de 50 bibliotecas para manter mais de 16 milhões de volumes impressos. Outros 6 milhões foram preservados pelo Eastern Academic Scholars ‘Trust, consórcio de 60 bibliotecas do Maine à Flórida.
Um comitê de faculdades da IUP está revisando o que Moerland chama secamente de a “lista na mira” para garantir que obras importantes permaneçam nas prateleiras. O número final de livros a serem removidos ainda não foi determinado, mas a escala potencial está facilmente à disposição. Os bibliotecários afixaram grandes adesivos vermelhos na lombada dos volumes listados.
Alguns estudantes dizem que se preocupam com a falta de prazo se tiverem que esperar por um livro que a biblioteca já não possui. Outros, como a novata de 19 anos, Dierra Rowland, dizem que estão a favor.
“Se ninguém os está lendo”, ela disse, “qual é o sentido de mantê-los?” / TRADUÇÃO DE CLAUDIA BOZZO
NÚMEROS
170 mil livros devem ser analisados para uma possível remoção da Universidade da Pensilvânia, dividindo a opinião dos professores e alunos, sendo que os últimos dizem que não se importam, pois não são lidos.
Michael Rubinkan, noEstadão/Cristina Danuta no Livros e Pessoas
Ele tinha 250 pontos de QI e se tornou professor da Universidade Harvard com apenas 16 anos. Mas sua vida não foi das mais felizes
(Unknown - The Sidis Archives/Domínio Público)
O americano William James Sidis, que nasceu em 1898 em Nova York, foi a pessoa mais inteligente de todos os tempos – pelo menos segundo os testes de QI. Ele ficou famoso por realizar proezas mentais espantosas e pelo seu quociente de inteligência, que foi estimado em 250 pontos (2,5 vezes maior que a média da população, 100 pontos).
Aos 18 meses de idade, William já sabia ler; aos 2, aprendeu sozinho latim e, aos 3, grego. Aos 11 anos, ganhou uma vaga na Universidade Harvard. Formou-se com louvor aos 16 anos e se tornou o professor mais novo da instituição. Falava 40 línguas. Tudo estava encaminhado para que ele tivesse um futuro brilhante. Mas William não quis. Ele se dizia traumatizado pelo passado como criança prodígio, e decidiu renegar tudo o que lembrasse aquilo.
Pediu demissão e passou o resto da vida pulando entre empregos braçais, que não exploravam sua inteligência descomunal: trabalhou operando máquinas e como chapeiro numa lanchonete. Recusava-se a pensar em matemática ou a resolver equações de cabeça, tarefa impossível para uma pessoa comum – coisa que ele passou a infância fazendo. Para se sentir normal, colecionava miniaturas de bondes e estudava a história de Boston. Tinha nojo de sexo e fez voto de castidade ainda na adolescência. Vestia uma mesma túnica no inverno e verão e não era afeito ao banho. Morreu aos 46 anos, virgem, de hemorragia cerebral.
A históriadaleitura tornou-se um campo de estudos muito profícuo a partir dos anos 1970, sobretudo com a matriz da historiografia desenvolvida na França que ficou conhecida como novahistória. Foi com essa “nova história”, ou novahistóriacultural, que se desenvolveu o interesse por novos objetos de estudo, novas abordagens e novos problemas para a História. Um desse novos “objetos” foi exatamente a “práticadeleitura”, isto é, como nas várias épocas da história humana a prática da leitura foi transformando-se de acordo com a construção social de cada uma dessas épocas.
O enfoque da “nova história” tinha como objetivo abolir os velhos esquemas dos estudos históricos que se prendiam a análises esquematizadas e generalizantes do passado que não ofereciam elementos para apreender a atmosfera das várias situações em que se encontravam os vários grupos humanos. Para realizar a tentativa de tal apreensão, fez-se necessária a canalização das pesquisas para a “história das práticas.”
A história das práticas de leitura está intimamente associada à história dos suportes de acomodação da escrita. Esses suportes podem ser desde as tabuinhas com escritacuneiforme da antiga Mesopotâmia até a escritavirtual dos monitoresdecomputador, passando por rolos de papiros, códices, escritos em pedra, escritos em couro, entre outros. Esses suportes determinaram ou, no limite, contribuíram decisivamente para moldar a prática da leitura em cada época específica. Por exemplo, nas sociedades antigas, em que a escrita era um privilégio de sacerdotes, escribas e demais pessoas ligadas a funções hierárquicas, a leitura era, por definição, uma prática oral e coletiva. Lia-se em voz alta para uma grande quantidade de pessoas. Aprendia-se, com maior frequência, de cor vários textos literários, com era o caso da educação das crianças em Atenas, que decoravam e recitavam trechos das epopeias de Homero.
A prática da leiturasilenciosa, isto é, o hábito de leitura individual e em silêncio, só nasceu com os monges copistas na Idade Média. E nasceu nesse contexto específico e com esses atores sociais em razão das circunstâncias nas quais eles estavam inseridos. Os monges que tinham por dever a cópia, isto é, a réplica de manuscritos, fossem clássicos (gregos e romanos) ou cristãos, e o ornamento dos códices (livros em que era inserida a cópia) com iluminuras (arte de ilustração dos códices), necessitavam de um ambiente silencioso que favorecesse a leitura atenta e a precisão para o trabalho. Desde então, essa prática de leitura silenciosa laicizou-se, tornou-se comum, sobretudo após a invenção da imprensa por Gutenberg no século XV.
Códice medieval com iluminuras
No século XVIII, com o advento do romantismo literário e das feiras de livros em várias cidades europeias, a prática da leitura tornou-se um hábito realmente popular e com grande impacto na sociedade. Basta dizer que a leitura de panfletos políticos e escritos filosóficos dos iluministas mobilizou, em grande parte, os burgueses da França à ação revolucionária de 1789.
Um dos principais representantes dos estudos sobre a história da leitura, o historiadorRogerChartier, dedicou-se a perceber o impacto que as práticas de leitura exerceram naquelas que ele denominou “comunidades interpretativas” ao longo da história. A relação que temos hoje com a leitura, por exemplo, está associada intimamente às construções de hábitos sociais dependentes da tecnologia, como a tela de computador e a internet. Por Me. Cláudio Fernandes/História do Mundo UOL
Vem saber como adquirir novos conhecimentos sem nenhum investimento financeiro.
Gostaria de se atualizar na carreira ou mudar de área de atuação? Há sites que oferecem cursos online gratuitos. Você não terá desculpas para deixar de lado os estudos.
Estudar sempre é fundamental para se manter no mercado de trabalho cada dia mais competitivo. E não ter condição financeira para investir em um curso já não será mais um problema.
Diversas empresas têm dado oportunidades para quem deseja conquistar mais conhecimento e se especializar em algum segmento profissional. Veja a lista de algumas delas e bons estudos!
Lista de sites que oferecem cursos online gratuitos
1 – Fundação Bradesco
O Bradesco possui a Escola Virtual Fundação Bradesco. A plataforma de ensinodisponibiliza mais de 80 cursos entre totalmente online e semipresenciais de diversas áreas.
O objetivo é tornar o aluno apto a realizar atividades ligadas a gestão, tecnologia e outras competências.
Os cursos online oferecidos englobam Administração, Aperfeiçoamento e Comportamental, Bando de Dados, Desenvolvimento de Aplicativos, Gestão e Governança, além de Informática.
2 – Fundação Getúlio Vargas
A Fundação Getúlio Vargas é outra excelente opção entre os sites que oferecem cursos online gratuitos. Jovens e adultos têm a oportunidade de estudar sem custo algum com o respaldo de uma organização de renome.
O Programa de Educação a Distância, FGV Online, incentiva o aprendizado de pessoas de todo o país por meio da internet, TV via satélite, webcasts, entre outros.
Atualmente, você terá à disposição no site cursos nas áreas de Finanças Pessoais e Sustentabilidade.
3 – Veduca
O Veduca é um portal de educação que também dispõe de cursos grátis. Com toda a comodidade, você irá estudar Administração, Economia, Finanças, Física, Gestão Empresarial, Inovação e Tecnologia, Pesquisa, Saúde e Sustentabilidade.
Seus cursos são igualmente reconhecidos no mercado de trabalho. Para receber o certificado, é necessário fazer uma avaliação paga.
4 – Senado Federal
O Saberes é a Escola Virtual do Senado Federal. São propostas duas diferentes modalidades de aprendizado, com tutoria e sem tutoria.
Todos os cursos são online e de graça. A diferença principal é que os cursos com tutoria são voltados para a capacitação de servidores do Legislativo, órgãos conveniados e cidadão.
Já os cursos sem tutoria são realizados apenas para o cidadão. A relação de cursos atualizada se encontra no site do Senado Federal.
5 – Instituto Tim
O TIM Tec também se encontra na lista dos sites que oferecem cursos online gratuitos. O instituto tem como foco os estudos na área tecnológica.
Confira no site a lista completa de cursos de tecnologia.
O objetivo do curso é que o cidadão aprenda com a instituição que é especialista no mercado financeiro brasileiro a organizar suas próprias finanças. A abordagem é clara e simples, para que todos possam aprender sem dificuldade.
Esses cursos são totalmente online e você não irá pagar nada por eles. Além disso, não é necessário ser da área de saúde para saber um pouco mais sobre aleitamento materno, por exemplo.
Os trabalhadores rurais recebem as aulas a distância e totalmente gratuitas. Com elas, o que se espera é garantir mais produtividade e conscientização sobre a preservação do meio ambiente e sustentabilidade.
Os alunos têm o suporte da instituição, referência nacional em apoio à educação.
10 – SENAI
O SENAI é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria e fomenta a educação no segmento.
No site, você encontra o portal do Ensino a Distância. Primeiramente, você irá escolher dentre os cursos grátis disponíveis, que são de iniciação profissional.
São os cursos:
Consumo Consciente de Energia
Educação Ambiental
Empreendedorismo
Finanças Pessoais
Legislação Trabalhista
Lógica de Programação
Logística (5´s e almoxarifado)
Metrologia
Noções Básicas de Mecânica Automobilística
Propriedade Intelectual
Segurança no Trabalho
TI e Comunicação
11 – SEBRAE
O SEBRAE tem como missão colaborar com o desenvolvimento do país através da profissionalização. O empreendedor encontra todo tipo de apoio, especialmente no que concerne à educação.
Para propor mais conhecimento aos gestores e profissionais, o SEBRAE disponibiliza 223 cursos gratuitos a distância.
12 – Prime Cursos
O Prime Cursos é especializado em cursos online e de graça. O certificado é opcional e mediante uma pequena taxa de R$ 49,90.
Há uma ampla variedade de assuntos de interesse, que vão desde Gastronomia a Curso de Cuidador de Idosos. Certamente você irá encontrar o conteúdo perfeito para a sua carreira.
13 – Buzzero
O Buzzero é outra opção dentre os sites que oferecem cursos online gratuitos. Mas, se você se interessar por algum dos cursos pagos, estes também são bastante acessíveis.
14 – eduK
O que acha de aprender tudo sobre a sua área de trabalho? Você conseguirá isso no portal de ensino da eduK.
Os cursos de uma mesma área de atuação saem de graça. Se quiser fazer cursos de outros segmentos e ampliar as oportunidades de trabalho, também pode. Porém nesse caso deverá ser feita a assinatura de R$ 29,90 por mês por um ano.
15 – Learncafe
Com um banco de cursos admirável, o Learncafe tem mais de 2.192 cursos para agregar know-how ao seu currículo.
16 – Intel
A Intel entende tudo de tecnologia e deseja repassar esse conteúdo para frente. Você que se interessa pelo assunto deve ficar atento ao site para se inscrever nos cursos gratuitos online que a empresa costuma oferecer.
17 – Porto Gente
A Escola Virtual Porto Gente possui cursos para profissionais interessados nas áreas de Transporte e Logística, Comércio, Gestão de Qualidade, Comunicação, Saúde e Segurança e Turismo.
Também propõe o curso Summit 2013 – Discutindo a MP 595.
18 – Facebook
O Facebook Blueprint possui um amplo catálogo de cursos na área de marketing. O objetivo é dar ferramentas aos empreendedores para que sejam bem-sucedidos na divulgação nas redes sociais.
Os cursos ensinam desde como criar uma página no Facebook até melhores práticas de marca.
19 – Microsoft
É desenvolvedor? Profissional de TI? Profissional de Banco de Dados? Você encontrará cursos muito úteis na Microsoft Virtual Academy.
O conteúdo foi elaborado por especialistas, e você terá acesso online e gratuito. Os materiais das aulas estão em inglês.
20 – Harvard Online Learning
A mundialmente famosa por seu ensino de excelência Universidade de Harvard possui o programa Harvard Online Learning.
A iniciativa conta com cursos em Finanças, Tecnologia, Ciência, Literatura, Religião, entre outros assuntos.
21 – Unesp Aberta
A Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho) é responsável pela Unesp Aberta. O ambiente de ensino disponibiliza cursos totalmente gratuitos.
Os cursos abrangem as áreas de Biológicas, Exatas e Humanas. Além disso, você tem acesso a e-books variados.
Indústria da Cerâmica Vermelha: Trabalho Seguro e Organizado, EPIs e EPCs
Indústria da Madeira: Colheita, Empilhadeiras, Enlonamento e EPIs
Indústria de Cal e Calcário: EPIs, EPCs, Movimentação de Cargas e Situações de Emergência
Indústria Moveleira: Máquinas, EPIs e EPCs
Matemática Básica e Inclusão Digital
Prevenção ao Câncer de Pele
Qualidade no Atendimento e Postura Profissional
Redação Administrativa, Trabalho em Altura e Trabalho em Espaços Confinados
24 – UEMA
A Universidade Estadual do Maranhão possui um programa de cursos online que atendem pessoas interessadas em estudar de todo o mundo.
Os cursos abrangem as áreas de Agronomia, Biologia, Direito, Educação, Engenharia, Filosofia, Geografia, Gestão, Turismo e TI.
25 – Qualifica Mais Brasília
O programa Qualifica Mais Brasília é de iniciativa do governo do estado. Os estudantes e profissionais têm a oportunidade de se qualificar em suas áreas e de prosperar na carreira escolhida.
26 – Coursera
Ao acessar o site Coursera, você se depara com a oferta de cursos bastante variados, que podem ter seu conteúdo nos idiomas português, espanhol e inglês.
27 – Google
A mundialmente famosa empresa Google é responsável pelo programa Google Activate. Seu foco, obviamente, é o aprendizado sobre a era digital.
Embora o portal de ensino esteja em espanhol, pessoas de qualquer localidade poderão fazer os cursos.
28 – OpenupEd
E, ainda falando sobre cursos internacionais, há também o OpenupEd. O aprendizado é feito todo em inglês ou espanhol, dependendo do curso escolhido.
29 – e-Unicamp
O e-Unicamp é um portal que tem por finalidade disseminar o conhecimento. Este é mais um dos sites que oferecem cursos online gratuitos como uma oportunidade de aprendizagem de boa qualidade.
30 – Videoaulas UFF
Qualquer pessoa pode acessar o conteúdo do Portal de Videoaulas da Universidade Federal Fluminense (UFF).
São disponibilizados vídeos que abordam temas das disciplinas aplicadas pela instituição de ensino.
31 – EdX Courses
Edx Courses é a oportunidade que estava esperando para adquirir um conhecimento mais amplo de inúmeras áreas. Você consegue descobrir novos interesses e se capacitar em uma nova área de atuação.
Uma outra possibilidade é se atualizar na sua carreira. Novas informações sempre são bem-vindas.
32 – UNA-SUS
A UNA-SUS é a Universidade Aberta do SUS, que dispõe de cursos na área de saúde online e gratuitos.
Os servidores públicos podem estudar pela modalidade a distância com toda comodidade e de acordo com sua disponibilidade de tempo.
33 – Uaitec
A Universidade Aberta Integrada de Minas Gerais possui o portal de ensino Uaitec Lab.
Vale a pena conhecer o grande número de cursos oferecidos desde o segmento de beleza, passando por marketing e chegando a carpintaria.
34 – Sistec
O Sistec é o Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica. Vale conferir a oferta de cursos a distância do portal, que tem por trás de sua estrutura o MEC.
35 – Brasil Mais TI
Os cursos do Brasil Mais TI visam ao crescimento e ao desenvolvimento profissional com foco em tecnologia, idiomas, entre outras áreas.
O projeto tem como apoiadores Softex, Ministério da Educação, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e do Governo Federal.
36 – Miríada X
Miríada X reúne cursos de diversas universidades e instituições de ensino estrangeiras.
Da mesma forma que outros já apresentados, é uma opção dentre os sites que oferecem cursos online gratuitos pelo mundo.
37 – Univesp TV
A Univesp TV online deixa ao alcance de todos seus cursos a distância. São cursos de Humanas, Exatas e Biológicas.
38 – Seda College
Deseja aprender inglês, espanhol, português e técnicas de persuasão em vendas e marketing digital? Essas são alguns dos conhecimentos que vão alavancar sua carreira e que você encontra no Seda College.
39 – EVESP
A programação da EVESP conta com cursos atrativos para os jovens, com linguagem e temas atuais. Inclusive a própria “cara” do site é personalizável. O estudante pode trocar a skin sempre que quiser.
É muito interessante essa abordagem em sites que oferecem cursos online gratuitos voltados para um público adolescente.
40 – BBC Learning
Já pensou aprender inglês com ninguém menos que a BBC. Pois é, mas você pode sim, através do BBC Learning English.
O método de ensino é o melhor de tudo: você irá aprender inglês com as reportagens da BBC.
41 – Khan Academy
O Khan Academy tem cursos nas disciplinas de Matemática (de acordo com o ano escolar ou com o assunto), Ciências e Engenharia, Economia e Finanças e Computação.
42 – ESPM
Instituição respeitada em qualquer currículo, a instituição de ensino ESPM também oferece cursos gratuitos.
43 – Alison
O portal de aprendizado estrangeiro Alison disponibiliza cursos nas áreas de saúde, gestão de empresas, idiomas e muito mais.
44 – Codecademy
Quer aprender programação de forma gratuita e pela internet? A sua escolha pode ser a Codecademy, uma das opções de sites que oferecem cursos online gratuitos de qualidade.
45 – Shaw Academy
Se você ganhou um voucher para fazer um curso ou possui um cupom de desconto, deve inserir no site da Shawn Academy. Alguns conteúdos não saem de graça, exceto nesses casos. Se você é um dos sortudos, ingresse na página para começar o aprendizado.
Mas você também pode acessar o site com frequência em busca de ofertas de cursos grátis. Elas costumam ser por tempo limitado.
46 – Instituto Natura
O Instituto Natura oferece cursos de capacitação para professores, gestores de escolas e pais. O intuito é fomentar a boa educação de crianças e jovens da rede pública.
O Engeduca disponibiliza alguns de seus cursos sem pagar nada. São: Contraventamentos e Ações em Galpões Industriais, Elaboração de Texto Técnico-Científico, Gestão da Inovação, Segurança e Saúde no Trabalho – Construção Civil e Vigas Mistas Aço/Concreto.
49 – Acessa SP
Precisa melhorar o seu currículo profissional? Consulte o site Acessa SP para descobrir os cursos gratuitos que você pode fazer e concretizar seu objetivo.
50 – Insper
O Insper e o Coursera tem uma parceria em prol do ensino acessível para todos.
Você pode estudar de graça e sem sair de casa Introdução ao Marketing Analítico, Capitalismo Consciente e Gestão de Operações.
51 – CPSCEtec
Procurando um curso técnicoonline do seu interesse? Confira o site do CPSCEtec. São inúmeras capacitações que você pode fazer gratuitamente.