sexta-feira, 8 de março de 2019

Quem foram as sufragistas?


Este  termo aparece muito na história não apenas de nosso país como de todo o mundo. Porém, você sabe quem foram as sufragistas? Sabe que movimento foi esse? É isso que irei esclarecer hoje!
As sufragistas foram as participantes do movimento pelo sufrágio feminino, um movimento social, econômico e político que promovia a reforma da estrutura social desempenhada até então. As sufragistas queriam estender o sufrágio – direito ao voto – às mulheres. O movimento moderno se iniciou na França durante o século XVIII, a Nova Zelândia foi o primeiro país a garantir o voto para as mulheres em 1893 graças ao grande movimento liderado por Kate Sheppard.
Existe uma grande mitologia por trás da não autorização ao sufrágio feminino que remonta o tempo da Grécia Antiga. Na cidade de Ática as mulheres tinham o direito ao voto garantido pelo Rei Cécrópe I. Quando a cidade foi fundada por ele, em suas terras brotaram uma oliveira e uma fonte de água. Então, o monarca foi consultar o oráculo de Delfos para descobrir qual nome deveria dar para sua nova cidade. A resposta recebida foi que a oliveira representava Atena enquanto a fonte de água representava Poseidon. O oráculo também disse que os cidadãos da cidade deveriam votar para escolher qual seria o nome da cidade.
Então a dita votação foi promovida e incluiu tanto homens como mulheres. Como resultado, a maioria dos homens votou em Poseidon enquanto a maioria das mulheres escolheu Atena que acabou vencendo por um voto. Poseidon ficou extremamente irritado e decidiu atacar a cidade com muitas ondas. Desesperados para apaziguar o deus zangado, as mulheres de Atenas se uniram para aceitar três castigos: elas não poderiam mais votar, nenhum filho poderia ter o nome da mãe e por lá ninguém deveria chama-las de atenienses.
Muitos países pelo mundo passaram pelo movimentos sufragista feminino até que grande maioria tenha efetivamente conquistado o direito ao voto. A verdade é que até hoje países passam por esta exigência como o Kuwait, por exemplo, que ainda tenta exigir a mudança na legislação para definir o voto universal.
Por AMANDA CANABARRO/TriCurioso

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