quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Educação integral é meta do Plano Nacional de Educação

Governo quer chegar a 500 mil novas matrículas até 2022

Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). O intuito é que pelo menos 25% dos alunos da educação básica sejam atendidos. Composto por 20 metas, o PNE foi sancionado em 2014 e estabeleceu diretrizes e estratégias para a educação brasileira em um período de dez anos.
O Ministério da Educação (MEC) anunciou a meta de atingir 500 mil novas matrículas em tempo integral até 2022 – hoje são 230 mil – por meio do Compromisso Nacional pela Educação Básica, apresentado em julho. A meta é revitalizar o programa Novo Mais Educação, diminuir a evasão e melhorar os indicadores educacionais. 
A proposta do programa é ampliar a carga horária do ensino médio de 4 para, no mínimo, 7 horas diárias. O MEC já disponibilizou R$ 338 milhões para as instituições de ensino em 2019. Segundo o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo, a pasta mantém diálogo constante com o Conselho dos Secretários Estaduais de Educação (Consed) e com a União Nacional dos Dirigentes de Municipais de Educação (Undime) para formular políticas públicas que beneficiem a educação em estados e municípios.
O Todos Pela Educação, movimento da sociedade civil que busca impulsionar a qualidade e a equidade na educação básica, afirma que já entregou um documento ao governo defendendo a manutenção e o crescimento do apoio do Executivo Federal aos estados para a ampliação do ensino médio em tempo integral. Segundo a presidente-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, a entidade também fez uma apresentação para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e para o secretário de Educação Básica do MEC, Janio Macedo.
“Essa é uma pauta que a gente sempre defendeu, o nosso receio, e estamos monitorando a execução dessa política, é se o MEC vai ter os recursos, isso não está claro ainda. Nossa atenção agora é se realmente esse anúncio vai ter fôlego financeiro e de execução do ponto de vista de equipe, no MEC, capaz de conduzir essas políticas. Ficaremos de olho se realmente o governo federal vai conseguir executar. Como plano, como direcionamento está corretíssimo, tem mais é que apoiar os estados nessa ampliação da matrícula em tempo integral no ensino médio”, destacou
Na opinião da diretora executiva do Instituto Península, organização social que atua nas áreas de educação e esporte para aprimorar a formação de professores, Heloisa Morel, é preciso olhar também para os docentes. “Ainda que os programas sejam bem-sucedidos em ampliar o tempo dos alunos da escola e assumam a educação integral como proposta formativa, é preciso que os educadores estejam preparados. A formação integral de professores é um habilitador para as transformações que desejamos ver nas escolas”.
De acordo com Heloísa, o instituto trabalha com diferentes iniciativas para ajudar na capacitação docente. “A plataforma Vivescer, por exemplo, é um ambiente online onde os professores podem desenvolver as múltiplas dimensões que envolvem o trabalho integral em educação”, citou.
“Medidas como essa, que podem ser acessadas em qualquer lugar do país, pois são iniciativas online, são muito válidas para preparar nossos professores para que eles consigam proporcionar uma educação integral de qualidade aos alunos de todo o Brasil”, incentivou.
Por Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil/Edição: Lílian Beraldo  

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

5 guerras que foram interrompidas por motivos inusitados

5 guerras que foram interrompidas por motivos inusitados
Os campos de batalhas costumam ser alguns dos locais mais agitados do planeta, afinal, eles são lugares onde o foco principal dos combatentes é manter a própria vida enquanto lutam por seus ideais. Assim, qualquer tipo de distração nesses locais já é suficiente para mudar o rumo de grandes guerras.
Por via de regra, uma vez iniciadas, as guerras devem continuar até que um vencedor seja finalmente decidido. No entanto, os campos de batalha muitas vezes se deparam com eventos tão estranhos e tão intrigantes que o espetáculo resultante pode cancelar ou interromper temporariamente a guerra enquanto os soldados ficam boquiabertos diante de tal estranheza na frente deles.
Para entender melhor, listamos aqui alguns casos verdadeiros de eventos pra lá de inusitados que já foram capazes de interromper grandes batalhas. Você vai ver que guerras e eventos bizarros sempre andaram de mãos dadas!

5. A guerra que foi interrompida por conta de um piquenique

No início da Guerra Civil Americana, a primeira grande batalha ocorreu perto de Centreville, no Estado da Virgínia. O resultado esperado era uma vitória fácil para o Exército da União e uma rápida derrota para os Confederados. De fato, isso era tido como tão certo que muitas pessoas resolveram fazer piqueniques em um local bem próximo de onde ocorreria a batalha. Algumas dessas pessoas incluíam até senadores e congressistas!
Mas em vez de uma vitória fácil para a União, o Exército Confederado acabou quebrando as linhas adversárias e forçou muitos soldados rivais a fugirem direto para o local do piquenique, onde a guerra seria interrompida temporariamente.

4. A guerra que foi interrompida antes mesmo de começar por causa de um meteorito

Durante a Terceira Guerra Mitridática, que foi levada adiante pelo Império Romano contra Mitrídates VI, rei de Ponto, um político romano chamado Lúculo fez questão de insultar o seu oponente. Lúculo disse que seu rival era como um caçador tão covarde que só entraria no covil de um animal se o local estivesse vazio, não sendo corajoso o suficiente para enfrentar a criatura.
Depois de lançar o insulto “na cara dura”, Lúculo traçou linhas estratégicas de batalha com os seus 30.000 soldados a pé e suas unidades de cavalaria. No entanto, assim que ele estava prestes a encontrar o inimigo numericamente superior, algo estranho aconteceu. O céu se abriu e um meteorito caiu entre os dois exércitos. O evento em questão foi tão inusitado que ambos os exércitos concordaram em não lutar, fazendo com que a batalha nunca tivesse um início.

3. A guerra que foi interrompida por um feriado

Esta talvez seja a mais famosa interrupção em guerras de todos os tempos. No período da Primeira Guerra Mundial, uma trégua foi proposta em homenagem ao feriado de Natal, ainda que nenhuma trégua formal tivesse sido adotada por qualquer participante oficial da guerra. Em vez disso, os próprios soldados em alguns locais proporcionaram a trégua uns com os outros.
Começando com músicas cantadas nas trincheiras de uns para os outros, os dois lados opostos acabaram até se encontrando totalmente desarmados. Isso levou a apertos de mão, trocas de presentes e até partidas amistosas de futebol. Essa trégua espontânea aconteceu no início da guerra e não se repetiu nos últimos anos por causa de ameaças de ação disciplinar emitidas pelos oficiais superiores.
Ainda assim, é interessante pensarmos que, por um breve período de tempo, uma das maiores guerras da história chegou a ser interrompida por abraços, músicas, partidas de futebol e pudins de ameixa. Quem diria…

2. A guerra que foi interrompida pelo retorno de um soldado que havia ido ao banheiro

Em 1937, as relações entre a China e o Japão eram bastante tensas. O exército japonês frequentemente se exibia em meio a assentamentos chineses durante exercícios militares que aparentemente tinham o objetivo de desestabilizar os chineses e mostrar o poderio militar do Japão. No entanto, algo bizarro aconteceu durante uma dessas exibições em torno da cidade chinesa de Wanping, quando um certo soldado japonês “sentiu o chamado da natureza”.
O soldado em questão, um excêntrico cidadão chamado Shimura Kikujiro, sentiu-se obrigado a fazer uma pausa não programada para ir ao banheiro. No entanto, quando Kikujiro voltou após ter “finalizado o serviço”, ele logo percebeu que seus compatriotas já haviam partido. Quando o exército japonês chegou ao acampamento e percebeu que Kikujiro estava desaparecido, eles voltaram a Wanping e realizaram a busca pelo seu soldado. O problema é que o acesso foi negado por parte dos chineses, de modo que isso levou a negociações cada vez mais hostis que terminaram em uma preparação para um ataque dos japoneses contra a cidade.
Depois que os primeiros tiros foram disparados, o soldado Shimura Kikujiro finalmente apareceu, o que deu uma curta trégua no conflito. No entanto, como a batalha já havia começado, os soldados de ambos os países logo voltaram a guerrear. Curiosamente, alguns historiadores apontam que essa batalha foi uma responsável indireta do desencadeamento da Segunda Guerra Sino-Japonesa, que durou até o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

1. A guerra que foi interrompida por um enxame de abelhas

Durante a Primeira Guerra Mundial, na África Oriental até então controlada pela Alemanha, as forças britânicas lideradas pelo major-general Arthur Aitken atacaram o porto de Tanga. No entanto, as forças britânicas acabaram enfrentando vários contratempos, muito por conta de suas tropas compostas por soldados mal treinados e pelas poucas informações precisas sobre seus inimigos.
Mas como se todos esses fatores não bastassem, um outro evento também veio a atrapalhar ainda mais o andamento dos combates entre as forças alemãs e britânicas: um enxame de abelhas. Durante a batalha, uma grande colônia de abelhas ficou tão agitada que acabou atacando os dois lados combatentes, causando uma interrupção do conflito enquanto os alemães e os britânicos fugiam dos insetos.
No dia seguinte, as forças de Aitken ainda estavam em desordem, mas embora as abelhas tenham causado tal interrupção, elas dificilmente foram as principais culpadas pelo ataque fracassado, basta relembrarmos os fatores citados anteriormente.
Quem diria que grandes batalhas de guerras históricas poderiam ser interrompidas por razões tão incomuns, não é mesmo? 
Por Rômulo Silva/tricurioso

Atividades que estimulam a aprendizagem


As crianças com autismo se desenvolvem em um ritmo diferente (quando falamos de aprendizagem).
Por isso, podem precisar de algumas estratégias pedagógicas para aumentar suas habilidades e conseguir aprender de forma mais efetiva.
A boa notícia é que as atividades lúdicas podem ajudar no processo de aprendizagem das crianças com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
Algumas atividades simples podem ser realizadas tanto em casa, quanto na escola.
Lembrando que é importante respeitar os limites e as dificuldades de cada criança e pode ser necessário buscar ajuda de um terapeuta ocupacional para determinar qual é a atividade indicada para cada caso e respeitar as habilidades sensoriais, além do grau do autismo.
Um artigo científico mostrou a importância das brincadeiras em crianças com Transtornos do Espectro do Autismo.
Por meio das atividades lúdicas, elas desenvolvem a questão sensorial, aprendem a ser mais independentes e até diminuem alguns comportamentos repetitivos.
Em seguida, vamos listar algumas atividades que podem ser eficazes.

Jogo da memória

Fácil de jogar, a brincadeira é, de fato, uma forma de estimular a memória de forma lúdica.
Em primeiro lugar, escolha um tema que a criança se interesse e goste para se sentir estimulada a participar da brincadeira – pode ser carrinhos, personagens, frutas, cores etc.
Espalhe as figuras repetidas em uma mesa ou chão e então, estimule a criança a encontrar o par.
Explique as regras do jogo quantas vezes forem necessárias e participe da brincadeira.
Jogos tipo dominó, quebra-cabeças, assim como, cartões para pareamentos e de associações diversas também cumprem o mesmo objetivo.

Atividade de contar histórias

A atividade de leitura de histórias pode estimular a criatividade e imaginação das crianças autistas.
Escolha histórias que prendam a atenção da criança e separe um tempo do dia para contar as histórias preferidas dela.

Com que letra começa os objetos

Recorte algumas letras em papel ou cartolina e separe alguns objetos da casa no local preferido da criança.
Posteriormente, coloque no chão e estimule a criança a descobrir com que letra começa tal objeto.
Essa atividade ajuda na memória e linguagem.

Buscar objetos

Escolha um cômodo da casa e peça para que a criança observe o que está lá.
Depois, mude algo de lugar sem que a criança veja e pergunte se ela sabe onde está determinado objeto.
Essa atividade é indicada para ampliar a noção de espaço da criança.

Atividades ao ar livre

Primordialmente, esses tipos de atividades ajudam as crianças a usar os sentidos.
Escolha um parque para passear e se divertir.
Incentive a criança a brincar com os pés descalços sempre que possível.
Leve os brinquedos prediletos e faça um piquenique com seus alimentos favoritos para tornar essa atividade uma experiência agradável para todos.

Eu me pareço com quem, estimulando a aprendizagem

Deixe a criança folhear revistas, a fim de que, ela procure algumas características físicas semelhantes as delas em estranhos.
Depois, permita que ela faça recortes com uma tesoura sem ponta e realize colagens de pessoas parecidas com ela.
A atividade estimula a psicomotricidade e memória, além disso, aumenta o conhecimento do próprio corpo.

Aprendizagem com pintar e desenhar

Usando tinta e papel as crianças podem criar diversos desenhos nas mais variadas cores.
Antes de mais nada, essa atividade ajuda cada criança a reconhecer as cores e perceber que pode criar novas tonalidades ao misturar as tintas.
É uma forma de estimular a criatividade e a observação.
Por isso, deixe os materiais acessíveis para a criança desenhar sempre que tiver vontade.

Caixas sensoriais

É possível, de fato, criar com uma caixa de papelão um brinquedo bastante simples e uma atividade que estimula os sentidos.
Coloque na caixa objetos com formatos diferentes e tecidos com texturas variadas como botões, massinha, tecidos, brinquedos, entre outros.
Faça com que a criança coloque a mão na caixa e tente adivinhar o que está lá dentro.
 Por Dra. Fabiele Russo/NeuroConecta