Um professor da Universidade de Évora (UE), Vítor Franco, garantiu hoje que "nem tudo" o que é violência escolar pode ser encarado como "bullying", defendendo a necessidade de clarificar os dois conceitos. "Muitas vezes, o termo ‘bullying’ é mal usado. Este é um tipo de violência que envolve uma espécie de perseguição", esclareceu o especialista.
Os dois conceitos vão ser debatidos em Évora no “XV Congresso Internacional da Associação de Psicologia da Infância e Adolescência” (INFAD), que arrancou hoje e termina sábado, subordinado ao tema "Psicologia e Relações Interpessoais no Ciclo de Vida".
O congresso, segundo Vítor Franco, presidente da comissão organizadora, dedica parte das comunicações dos quatro dias às "relações interpessoais no contexto escolar", abordando casos recentes de violência escolar, à luz da psicologia. "Violência escolar e bullying: novos riscos e novos desafios de intervenção" é um dos temas em análise, a cargo da professora Rosario Ortega-Ruiz, da Universidade de Córdoba (Espanha). A docente "vai falar de um tema bastante actual", salientou Vítor Franco, considerando que o congresso é uma oportunidade para diferenciar os conceitos de violência escolar e de "bullying".
Uma outra comunicação relacionada com a temática, acrescentou, é a do professor Feliciano Veiga, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, sobre as "Interacções e direitos psicossociais percepcionados por jovens alunos". "A intenção destes congressos é ir à procura dos problemas que a sociedade vive e perceber como a psicologia olha para eles e se está atenta a esses problemas, para poder discuti-los e apresentar soluções", concluiu Vítor Franco.
Também o campo das relações interpessoais nos contextos social e familiar são objecto de análise no congresso, que decorre na universidade alentejana.
A professora Lídia Weber, da Universidade do Paraná (Brasil), aborda os "Estilos parentais e desenvolvimento infanto-juvenil", enquanto o professor Júlio Machado Vaz, da Universidade do Porto, desenvolve a temática da "Sexualidade e envelhecimento".
No XV Congresso Internacional INFAD estão presentes mais de 250 participantes de Portugal, Espanha, Itália, Brasil e de outros países latino-americanos, sendo apresentados 230 trabalhos de investigação sobre diversas áreas temáticas. A iniciativa resulta da organização conjunta do Departamento de Psicologia da UE e da associação INFAD, uma sociedade científica constituída por professores e investigadores das faculdades de psicologia de Espanha.
O congresso, segundo Vítor Franco, presidente da comissão organizadora, dedica parte das comunicações dos quatro dias às "relações interpessoais no contexto escolar", abordando casos recentes de violência escolar, à luz da psicologia. "Violência escolar e bullying: novos riscos e novos desafios de intervenção" é um dos temas em análise, a cargo da professora Rosario Ortega-Ruiz, da Universidade de Córdoba (Espanha). A docente "vai falar de um tema bastante actual", salientou Vítor Franco, considerando que o congresso é uma oportunidade para diferenciar os conceitos de violência escolar e de "bullying".
Uma outra comunicação relacionada com a temática, acrescentou, é a do professor Feliciano Veiga, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, sobre as "Interacções e direitos psicossociais percepcionados por jovens alunos". "A intenção destes congressos é ir à procura dos problemas que a sociedade vive e perceber como a psicologia olha para eles e se está atenta a esses problemas, para poder discuti-los e apresentar soluções", concluiu Vítor Franco.
Também o campo das relações interpessoais nos contextos social e familiar são objecto de análise no congresso, que decorre na universidade alentejana.
A professora Lídia Weber, da Universidade do Paraná (Brasil), aborda os "Estilos parentais e desenvolvimento infanto-juvenil", enquanto o professor Júlio Machado Vaz, da Universidade do Porto, desenvolve a temática da "Sexualidade e envelhecimento".
No XV Congresso Internacional INFAD estão presentes mais de 250 participantes de Portugal, Espanha, Itália, Brasil e de outros países latino-americanos, sendo apresentados 230 trabalhos de investigação sobre diversas áreas temáticas. A iniciativa resulta da organização conjunta do Departamento de Psicologia da UE e da associação INFAD, uma sociedade científica constituída por professores e investigadores das faculdades de psicologia de Espanha.
Por Adriano Miranda/Público
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